Apesar das sanções dos Estados Unidos, a Venezuela, detentora das maiores reservas petrolíferas do mundo, continua a exportar milhões de barris de petróleo em segredo há largos meses e em grandes quantidades. A informação está a ser avançada pela “Bloomberg”. Um navio petroleiro, proveniente da Libéria, está supostamente a flutuar algures na costa francesa, de acordo com o sinal GPS. No entanto, a “Bloomberg” afirma que, segundo os relatórios de navegação, o navio terá desligado o GPS e feito um desvio até à Venezuela, para receber dois milhões de barris de petróleo para a gigante petrolífera russa Rosneft Oil Co PJSC. Contactada, a empresa recusou-se a comentar. De acordo com a mesma agência, esta prática tem vindo a acentuar-se desde Abril, depois de os Estados Unidos terem imposto um embargo total à compra de petróleo venezuelano, o pilar da economia daquele país, com o objetivo de pressionar a queda do regime do Presidente Nicolás Maduro. Este embargo proíbe qualquer empresa dos EUA de comprar petróleo da petrolífera estatal PDVSA, ou de qualquer uma das suas subsidiárias, e qualquer entidade estrangeira de usar o sistema bancário americano. Nos primeiros dias deste mês, a Venezuela exportou 10,86 milhões de barris, mais do dobro do volume registado no mesmo período em Outubro. A China e a Índia importaram mais de metade desse petróleo, adianta a “Bloomberg” (Executive Digest)
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