Há uns tipos, na política nacional, ligados ao PSD e ao CDS que ainda não perceberam uma coisa: tendo sido protagonistas activos de um dos mais negros períodos da história recente de Portugal - a governação às ordens da troika que era realmente quem mandava em Portugal (eles eram sopeiras submissas e servis dos estrangeiros para depois levarem a geringonça ao poder graças a cenários catastrofistas patéticos que ele traçaram em coro mas que nunca se concretizaram porque não passavam de invenções e do imaginário idiota e frustrado de uma pequena manada de incompetentes frustrados que tomaram os partidos de assalto mas que foram escorraçados do poder em 2015), só a memória da cara deles transforma-se num pesadelo, num filme de terror para os cidadãos que não esquecem tudo o que lhes fez essa corja de bandidos que quiseram ser mais "papistas que o Papa", leia-se, fazer mais de devastador e punitivo do que a troika exigia. Portanto, quando olhamos para a desgraça eleitoral do PSD e do CDS nacionais, quando vemos as crises de liderança e de identidade desses partidos, quando vemos essa bandidagem da coligação que governou o país com a troika (para o preparem para o sucesso e o brilharete da geringonça e do PS, pelo menos até que nova falência se concretize...), estes mentecaptos não entendem - alguns deles até são comentadores sem audiência em televisões em crise, vendidas em desprestigiante saldo em leilões de comunicação social o que mostra bem o nível a que chegaram graças a essas contratações absurdas - que cada vez que abrem a bocarra afundam ainda mais os partidos e assustam ainda mais as pessoas só de pensarem no que eles fizeram e na possibilidade de um dia voltarem a fazer o mesmo, só que dessa vez bem pior do que da primeira vez. É sempre assim quando se trata de vingança!
Portanto, estes antigos sopeiros, desculpem esses antigos ministros do Passos, do CDS de Portas e da troika, estes secretáriozinhos de estado - muitos deles metidos em negócios obscuros, em negociatas com de fundos abutres e em esquemas mafiosos que por aí andam, conspurcando a sociedade portuguesa - a começar pela banca corrupta que temos, onde todos mamam e onde esta corja de corruptos conseguem a impunidade que um simples cidadão não alcança quando deve 100 euros e não consegue pagar ou rouba um pacote de leite num supermercado - que se calem, desapareçam de circulação, remetam-se ao silêncio, façam com que as pessoas se esquecem deles e não prejudiquem os partidos que dizem pertencer. Para além do maçon Montenegro que quer liderar o PSD - se isso acontecer abandono de imediato o partido e passo a combater a sua liderança nacional seja como e onde for, e nem penso duas vezes quanto a essa decisão - temos agora, a reboque da crise de liderança, uns actores de segunda ou terceira categoria - o ultimo foi um tal Núncio do CDS que tratou dos impostos e que nos lixou a todos - a perorar sobre os caminhos do CDS e a hecatombe eleitoral que sofreu como se a causa de tudo isso não tenha sido o legado que esses idiotas de merda deixaram em 2015. O povo português tem, infelizmente, memória curta, mas não tanto. Quatro anos depois de quatro anos de massacre e de insensibilidade social, é tempo demasiado pequeno para que as pessoas se "esqueçam" de tudo o que se passou, mesmo que aparentemente os portugueses tenham perdoado a Sócrates e à sua corja de colaboradores (os mais importantes continuam no poder desde 20915...) a falência do país que em 2011 trouxe a troika para Lisboa.
Neste quadro, só faltava mesmo termos de aturar as javardices desse Gaspar, ministro das finanças de Passos e do CDS de Portas, que foi o maior sopeiro da troika, fazendo sempre tudo o que eles exigiam, mais ainda, e que depois teve como prémio um tacho no FMI - a política é bem porca, sobretudo quando se rende submissa aos negócios, aos corruptos, ao tráfico de influências, aos negociantes e à máfia capitalista corrupta e lhes dá palco e importância - auferindo 30 mil euros mensais (fora o resto...) e passando a viver em Nova York, provavelmente para furtar-se à ameaça de um novo "encosto" numa caixa de um supermercado lisboeta, onde por pouco não foi linchado. Assim PSD e CDS vão definhar, desaparecer do mapa, paulatinamente, até que um novo projecto partidário, consistente, sério e empenhado, comece a dar os primeiros e novos passos e reocupe uma área eleitoral e social que se refugia na abstenção entendendo essa atitude como uma forma de penalizar os culpados pela desgraça que foi o período 2011-2015 que continua na memória das pessoas, mesmo que muitas vezes pareça que não. (LFM)
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