"Nos
últimos meses, a relação entre o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o
líder socialista extremou-se. Apesar de estarem hoje reunidos em São Bento, por
pressão da troika, o PS já pediu eleições antecipadas, garantindo que o país
precisa de outro primeiro-ministro.
Seguro
contra Passos
Seguro
em Novembro: Passos Coelho “não conhece o país que governa”. Mais: “Que
primeiro-ministro é este? Onde está a sensibilidade do primeiro-ministro, que,
mal aprova um orçamento com um aumento de 3,5 mil milhões de euros em impostos,
no dia seguinte apressa-se a dizer que as famílias têm de pagar mais para manter
os seus filhos a estudar no secundário?”
Seguro
em Março: "Este primeiro-ministro merece continuar em funções? É este o
primeiro-ministro que o país precisa? Num momento de tantas dificuldades,
precisamos de um outro primeiro-ministro que mobilize, que inspire, que coloque
horizontes, que dê sentido aos sacrifícios e saiba conciliar o rigor e a
disciplina orçamental (…)”
Seguro
em Dezembro: "O que se pode dizer é que o senhor primeiro-ministro está em
autêntico estado de negação. Onde está a sua cabeça? De que país fala?".
Seguro
em Dezembro: "Precisamos de outro primeiro-ministro aí sentado"
Passos
contra Seguro
Passos
em Setembro 2012: "Eu não sou o Correio da Manhã, enganou-se no
destinatário", respondeu o primeiro-ministro, perante a acusação do líder
do PS, que se baseou numa manchete do jornal para questionar a atualização
média do IRS.
Passos
em Dezembro de 2012: “O senhor deputado começa a usar uma cassete que está a
ficar gasta, por essa razão vou passar por cima de todos os clichés que o senhor
deputado aqui utilizou”
Passos
em Março de 2013: “O país já percebeu que o senhor deputado tem pressa em
chegar ao Governo".
Passos
em Abril de 2012: "Recordo que foram muitos anos de políticas erradas que
nos conduziram até aqui, o senhor deputado não pode dar a canelada e fugir.
Temos em Portugal uma oportunidade de deixar para trás vícios que nos deixaram
numa situação de quase bancarrota" (texto do Dinheiro Vivo com a devida
vénia)