quinta-feira, abril 18, 2013

O pior que Passos e Seguro já disseram um do outro...



"Nos últimos meses, a relação entre o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o líder socialista extremou-se. Apesar de estarem hoje reunidos em São Bento, por pressão da troika, o PS já pediu eleições antecipadas, garantindo que o país precisa de outro primeiro-ministro.
Seguro contra Passos
Seguro em Novembro: Passos Coelho “não conhece o país que governa”. Mais: “Que primeiro-ministro é este? Onde está a sensibilidade do primeiro-ministro, que, mal aprova um orçamento com um aumento de 3,5 mil milhões de euros em impostos, no dia seguinte apressa-se a dizer que as famílias têm de pagar mais para manter os seus filhos a estudar no secundário?”
Seguro em Março: "Este primeiro-ministro merece continuar em funções? É este o primeiro-ministro que o país precisa? Num momento de tantas dificuldades, precisamos de um outro primeiro-ministro que mobilize, que inspire, que coloque horizontes, que dê sentido aos sacrifícios e saiba conciliar o rigor e a disciplina orçamental (…)”
Seguro em Dezembro: "O que se pode dizer é que o senhor primeiro-ministro está em autêntico estado de negação. Onde está a sua cabeça? De que país fala?".
Seguro em Dezembro: "Precisamos de outro primeiro-ministro aí sentado"
Passos contra Seguro
Passos em Setembro 2012: "Eu não sou o Correio da Manhã, enganou-se no destinatário", respondeu o primeiro-ministro, perante a acusação do líder do PS, que se baseou numa manchete do jornal para questionar a atualização média do IRS.
Passos em Dezembro de 2012: “O senhor deputado começa a usar uma cassete que está a ficar gasta, por essa razão vou passar por cima de todos os clichés que o senhor deputado aqui utilizou”
Passos em Março de 2013: “O país já percebeu que o senhor deputado tem pressa em chegar ao Governo".
Passos em Abril de 2012: "Recordo que foram muitos anos de políticas erradas que nos conduziram até aqui, o senhor deputado não pode dar a canelada e fugir. Temos em Portugal uma oportunidade de deixar para trás vícios que nos deixaram numa situação de quase bancarrota" (texto do Dinheiro Vivo com a devida vénia)