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sábado, abril 03, 2021

Miguel Albuquerque: "O nome de Passos Coelho continua a assustar a esquerda"

 


Presidente da Região Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque, elogia Passos Coelho, aponta o principal erro da liderança de Rui Rio e explica a estratégia do arquipélago para a pandemia e para o futuro pós-covid.

Miguel Albuquerque recebeu o DN na residência oficial do Governo Regional da Madeira, no Funchal. A cidade que o PSD quer reconquistar nas próximas eleições autárquicas, em coligação com o CDS-PP. Em pleno Salão Nobre, o líder que sucedeu a Alberto João Jardim falou da forma como a ilha que lidera lida com a pandemia, numa estratégia diferente do resto do país, e das apostas futuras da região para lá do turismo.

De fora da conversa, e apenas por razões de segredo de justiça, como frisou, fica o comentário às recentes buscas por parte do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária. Em causa está a venda da Quinta do Arco e a concessão da Zona Franca da Madeira ao Grupo Pestana. Mas o líder madeirense não se coibiu de mandar recados internos a Rui Rio pela forma como expressa as suas ideias, nem foi parco nos elogios a Passos Coelho, deixando no ar que o regresso do ex-primeiro-ministro é bem-vindo. Quanto ao seu futuro, Miguel Albuquerque deixa transparecer que poderá ser fora da Madeira.

segunda-feira, maio 25, 2009

Madeira: Miguel Albuquerque admite suceder a Jardim

Segundo o DN de Lisboa, que cita um trabalho da Lusa, "o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, que se recandidata agora ao quinto e ultimo mandato, admitiu suceder a Alberto João Jardim na liderança do Governo Regional, no quadro de uma renovação do PSD. Quando for o momento da sucessão de Alberto João Jardim, Miguel Albuquerque não descarta essa possibilidade: "se as circunstâncias se proporcionarem, porque depende muito da vontade, vamos ver na altura". Sobre o PSD regional, Miguel Albuquerque afirma-se contra a "manutenção do status quo", considerando que "um partido há tantos anos no poder deve apostar sempre na renovação". "Neste momento vou candidatar-me para último mandato [autárquico], não posso candidatar-me mais nenhuma vez e não tenho intenções de fazê-lo. Vou manter a mesma equipa no executivo municipal. É possível que depois continue na vida politica, vamos ver", afirmou. Agora, a meta é apostar numa nova vitória no Funchal, mantendo a autarquia "na vanguarda" do desenvolvimento da região, afirmou o autarca, que dirige a Câmara há quase 15 anos, depois de ter sido eleito vice-presidente, nas autárquicas de 12 de Dezembro de 1993. Nove meses depois, a 29 de Setembro de 1994, substituiu o então presidente, Virgílio Pereira, que renunciou ao mandato depois de se desentender com Alberto João Jardim, uma situação que teve por base as dificuldades financeiras da autarquia. "Há sempre coisas que se deseja fazer nas cidades, mas acho que conseguimos fazer o essencial e conseguimos ser uma Câmara que esteve sempre na vanguarda", justificou. Actualmente, o "Funchal é uma cidade moderna, limpa cosmopolita, segura, vocacionada para o turismo e serviços, que oferece boas condições de vida à maioria, embora ainda tenha algumas questões sociais por resolver", considerou. Fora dos palcos da política, Miguel Albuquerque prefere dedicar-se ao cultivo de rosas e a concertos, mais ou menos públicos, de piano. Mas a paixão maior continua a ser a vida autárquica, dando como exemplo o projecto da "promenade" da cidade, desencadeado há quase duas décadas, "quando os hábitos de vida não estavam ligados ao exercício físico e contacto com a natureza". Hoje, os ginásios para seniores contam com 1400 utentes, um sinal de que "fomos antecipando e acompanhando a modernização da sociedade", diz".