Madeira: Miguel Albuquerque admite suceder a Jardim
Segundo o DN de Lisboa, que cita um trabalho da Lusa, "o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, que se recandidata agora ao quinto e ultimo mandato, admitiu suceder a Alberto João Jardim na liderança do Governo Regional, no quadro de uma renovação do PSD. Quando for o momento da sucessão de Alberto João Jardim, Miguel Albuquerque não descarta essa possibilidade: "se as circunstâncias se proporcionarem, porque depende muito da vontade, vamos ver na altura". Sobre o PSD regional, Miguel Albuquerque afirma-se contra a "manutenção do status quo", considerando que "um partido há tantos anos no poder deve apostar sempre na renovação". "Neste momento vou candidatar-me para último mandato [autárquico], não posso candidatar-me mais nenhuma vez e não tenho intenções de fazê-lo. Vou manter a mesma equipa no executivo municipal. É possível que depois continue na vida politica, vamos ver", afirmou. Agora, a meta é apostar numa nova vitória no Funchal, mantendo a autarquia "na vanguarda" do desenvolvimento da região, afirmou o autarca, que dirige a Câmara há quase 15 anos, depois de ter sido eleito vice-presidente, nas autárquicas de 12 de Dezembro de 1993. Nove meses depois, a 29 de Setembro de 1994, substituiu o então presidente, Virgílio Pereira, que renunciou ao mandato depois de se desentender com Alberto João Jardim, uma situação que teve por base as dificuldades financeiras da autarquia. "Há sempre coisas que se deseja fazer nas cidades, mas acho que conseguimos fazer o essencial e conseguimos ser uma Câmara que esteve sempre na vanguarda", justificou. Actualmente, o "Funchal é uma cidade moderna, limpa cosmopolita, segura, vocacionada para o turismo e serviços, que oferece boas condições de vida à maioria, embora ainda tenha algumas questões sociais por resolver", considerou. Fora dos palcos da política, Miguel Albuquerque prefere dedicar-se ao cultivo de rosas e a concertos, mais ou menos públicos, de piano. Mas a paixão maior continua a ser a vida autárquica, dando como exemplo o projecto da "promenade" da cidade, desencadeado há quase duas décadas, "quando os hábitos de vida não estavam ligados ao exercício físico e contacto com a natureza". Hoje, os ginásios para seniores contam com 1400 utentes, um sinal de que "fomos antecipando e acompanhando a modernização da sociedade", diz".
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