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quinta-feira, outubro 11, 2012

José Estevão Neves: quem é o novo acionista de referência do BCP

Escreve o Dinheiro Vivo que "o aumento de capital do BCP trouxe como principal novidade um novo acionista individual. José Estêvão Neves, empresário madeirense, que celebra 50 anos de atividade empresarial, tornou-se o terceiro maior acionista do BCP, atrás da Sonangol e do Sabadell. Estevão Neves tem agora uma partipação de 3,21% no banco. O empresário do grupo hoteleiro Estevão Neves, já tinha uma participação não qualificada no BCP (cerca de 1,16%) mas agora saltou para os holofotes com o reforço da posição. Começou a trabalhar aos 13 anos no escritório da empresa de construção civil e materiais de construção "João Augusto de Sousa", que, na altura, é uma das grandes da Madeira. Prosseguiu os seus estudos à noite na Escola Industrial e Comercial do Funchal. Terminou o curso geral de Administração e Comércio, mas não prosseguiu os estudos. Continuou a trabalhar no sector de vendas dos materiais de construção civil, sendo um dos clientes a família Saviotti. Dez anos mais tarde é convidado pelo próprio Stefan Saviotti para trabalhar no hotel D. Pedro, em Machico, ficando responsável pela área de compras. Depois de várias experiências profissionais na área da hotelaria, detectou fraquezas e ineficiências nos produtos e aréas de compras. Decide então mudar, em 1982, e criou a empresa Estevão Neves, uma empresa de produtos alimentares que fornecia directamente para os hóteis. Cerca de quatros anos depois aproveita e entra na área da distribuição alimentar com a inauguração do primeiro "Cash & Carry" no Funchal. Menos de 15 anos após se tornar empresário por conta própria, Estêvão Neves decide reequacionar o posicionamento do seu negócio e estabelece acordo de franchising com a Sonae. Torna-se o parceiro de Belmiro de Azevedo na Madeira, com a abertura das primeiras lojas Modelo no arquipélago. Em 2001, abre o Madeira Shopping também em parceria com o grupo Sonae. Paralelamente à actividade comercial, José Estevão Neves decide regressar à área da hotelaria. Em 1998, compra o primeiro hotel, a Quinta do Sol, e em 2005 vende o negócio da distribuição para se dedicar totalmente à imobiliária e hotelaria. Em 2006, expande-se para o Brasil com a inauguração do primeiro hotel em Porto de Galinhas. Atualmente tem cinco hotéis na ilha da Madeira e no Brasil. Foi condecorado, em 2001, por Jorge Sampaio com o grau de comendador da ordem de mérito industrial.O empresário madeirense que contava com uma participação não qualificada no BCP e na Zon, é hoje o terceiro maior acionista do banco liderado por Nuno Amado"

sexta-feira, julho 02, 2010

Vara demite-se do BCP mas recebe até ao fim do mandato...

Acabo de ler no site da TVI que "o BCP acaba de informar, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que Armando Vara renunciou aos cargos de administrador e vice-presidente por causa do «arrastamento do processo judicial» Face Oculta. «O imprevisto arrastamento do processo judicial» que «tornou inconveniente para o interesse social o prolongamento da actual situação de suspensão» é a justificação do banco para a decisão de Armando Vara. Segundo o documento, o ex administrador e vice-presidente do banco vai ter «direito a receber quantia correspondente à que lhe seria devida até ao termo normal do mandato em curso». A notícia depois é desenvolvida pela "agencia financeira" que adianta: "Armando Vara vai continuar a receber até ao final deste ano, altura em que termina o mandato. Segundo dados do banco, o salário fixo de Armando Vara ascendia a 520 mil euros por ano, ou seja, a cerca de 37 mil euros por mês. Assim, e tendo em conta que a remuneração dos gestores do banco é paga numa base de 14 meses por ano, Vara ainda tem direito a metade do salário anual, o que equivale a 260 mil euros correspondentes ao segundo semestre do ano, ao que acresce o subsídio de Natal". No site da agência finaceira pode ter acesso a outras notícias relacionadas com este artista...

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Berardo não perdoa a Jardim Gonçalves...

Segundo a jornalista do Publico, Cristina Ferreira, "o investidor Joe Berardo sustenta que a antiga gestão do Banco Comercial Português lesou o banco em 900 milhões de euros, a que acrescem 400 milhões correspondentes aos juros legais. Os cinco ex-administradores do Banco Comercial Português (BCP) - Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues, Christopher de Beck e Alípio Dias - têm 30 dias, a partir da data em que forem notificados, para se defender da acusação de terem provocado perdas de 1,3 mil milhões de euros à instituição financeira.O accionista Joe Berardo, que detém 6,22 por cento do BCP, interpôs ontem uma acção no Tribunal do Comércio, de Lisboa, contra os cinco ex-administradores do maior banco privado português. O investidor acusa os antigos gestores de terem tomado decisões que lesaram a empresa em 900 milhões de euros. No processo ontem formalizado, Berardo, que preside, actualmente, à comissão de remunerações do BCP, solicita o pagamento de uma indemnização superior a 1,312 mil milhões de euros - perdas efectivas mais juros entretanto vencidos. Esta quantia, segundo garantiu ontem Berardo à saída do Tribunal do Comércio, no Parque das Nações, irá reverter na sua totalidade "a favor do banco". A primeira vez que Berardo anunciou que ia avançar com uma queixa-crime contra os membros da ex-gestão liderada por Jardim Gonçalves foi em Março de 2008, altura em que estimou que a indemnização a reclamar seria de 800 milhões de euros. O valor é agora de 900 milhões, a que acrescem os juros legais de cerca de 400 milhões de euros. Berardo esclareceu que a verba foi recalculada depois de ter tido acesso a um conjunto de documentação associada às investigações do Ministério Público, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e do Banco de Portugal, e que foi entretanto tornada pública".
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terça-feira, junho 30, 2009

BCP: Jardim Gonçalves vai dizer que não sabia da existência de offshores...

Se me disserem que o mundo é quadrado, eu acredito! E não é presciso fazer um grande esforço para perceberem porque o digo. Escreve o Publico num texto do jornalista José Manuel Rocha que "o antigo presidente do BCP vai defender em tribunal que as offshores suspeitas de terem servido para "alimentar" as cotações dos títulos do banco não eram do seu conhecimento e que a sua constituição foi um "erro operacional.Segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios, Jorge Jardim Gonçalves vai também sustentar que as sociedades sedeadas em paraísos fiscais, que chegaram a deter, em conjunto, quase 5 por cento do capital do banco, não produziram efeitos nas cotações das acções do BCP.O jornal afirma que a defesa de Jardim já está "alinhavada" e que, além de denunciar as "incongruências da acusação", vai defender que o antigo presidente do BCP só teve conhecimento da existência das sociedades offshore em 2002. O "erro operacional" está no facto de não haver papéis assinados para a sua constituição ou financiamento".

domingo, junho 28, 2009

Berardo: "Responsáveis por problemas vivem "à grande e à francesa"

Segundo o Expresso, "Joe Berardo, terceiro maior accionista do BCP e presidente do Conselho de Remunerações do banco, não se conforma com o facto de enquanto uns enfrentam dificuldades, outros continuam "a viver à grande e à francesa". Segundo o jornal, "os responsáveis pelos problemas no Banco Comercial Português (BCP) continuam "a viver à grande e à francesa", enquanto os accionistas enfrentam dificuldades todos os dias. Quem o diz é Joe Berardo que, em declarações à TSF, referiu-se ao facto de Jardim Gonçalves continuar a ter regalias de luxo, depois de ter abandonado a presidência do banco há ano e meio. O BCP paga ao antigo presidente um avião a jacto para viagens pessoais e 40 seguranças privados, situação com a qual o terceiro maior accionista do BCP e presidente do Conselho de Remunerações do banco quer acabar, revelando que este é só um dos problemas para resolver na instituição. "Há muitas coisa más pendentes, mas espero que em breve sejam anunciados os nossos outros problemas. Não sei como é possível que ainda hoje se abuse do que está a acontecer no BCP. Os accionistas são prejudicados todos os dias, e esses meninos que fizeram o problema todo continuam a viver à grande e à francesa", frisou Joe Berardo à estação de rádio. O presidente do Conselho de Remunerações do BCP assume mesmo que estes benefícios são ilegais: "O problema é que há coisas foram feitas de forma ilegal hoje e no passado". Hoje, o Diário Notícias avançou que o antigo presidente da instituição faz viagens num jacto pago pelo BCP e tem ainda direito a 40 seguranças privados. Contactado pela TSF, a administração do BCP não quis fazer qualquer comentário a esta questão". Se abrir este link consegue ler o texto da notícia e aceder a um video de uma entrevista de Berardo à SIC

Um descaramento vergonhoso

cada vez mais dou razão a Joe Berardo. O que se passa no BCP é um descaramento, uma pouca vergonha. Fazendo fé no que o DN de Lisboa hoje noticia, "o ex-presidente do BCP fez o seu contrato de reforma com o banco, que lhe garante deslocações em 'Falcon' e a protecção de 40 seguranças privados. Conselho de remunerações vai tentar mudar a regra". Há coisas tão descaradas e que revelam o carácter que nem vale a pena perder muito tempo com elas. Está tudo dito...

terça-feira, março 31, 2009

BCP: entrevista de Berardo na SIC

Veja aqui a entrevista que o empresário madeirense Joe Berardo concedeu a Mário Crespo, na SIC Notícias, depois da assembleia geral do BCP ontem realizada.
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Está extinto o Conselho Superior do BCP
A decisão foi tomada ontem pelos accionistas do banco, reunidos em Assembleia Geral. Foi ainda aprovada uma proposta, não vinculativa, que prevê um corte nos salários dos administradores.

segunda-feira, março 30, 2009

BCP: derrota de Jardim Gonçalves

Foi uma esperada derrota, provavelmente a última, de Jardim Gonçalves no BCP. Segundo os jornalistas Rosa Soares, José Manuel Rocha do Público, "a assembleia geral do BCP aprovou esta tarde, no Porto, a extinção do Conselho Superior do banco. A proposta, que foi subscrita pela Metalgest, de Joe Berardo, foi aprovada com 85,46 por cento de votos a favor e 14,54 por cento contra.O Conselho Superior do BCP foi uma criação de Jorge Jardim Gonçalves e assumiu designações diversas desde que, em 1986, começou a funcionar. O fundador do BCP utilizou sempre este órgão, onde tinham assento os maiores accionistas da instituição, como potenciador de consensos para as grandes decisões estratégicas.André Luiz Gomes, o advogado da Metalgest, foi quem defendeu o conteúdo da proposta, referindo que a extinção do Conselho Superior visa aumentar a “coesão institucional entre os órgãos sociais”. E acrescentou que, no actual quadro, os poderes do CS se sobrepõem às competências do Conselho Geral e de Supervisão". Ainda sobre este tema refira-se que foi eleito um novo Conselho Geral e de Supervisão do BCP.

quarta-feira, dezembro 31, 2008

"Caso BCP" já está a prejudicar a Madeira?

Agira não tenho tempo para desenvolver mais este assunto, mas fica um cheirinho. Fiquei hoje a saber que devido ao chamado "caso BCP" e a todas as investigações realizadas, o Banco de Portugal tem vindo a exercer uma intensa pressão junto da instituição bancária para que deixe de apoiar actividades que passem polir "offshores" no quadro do Centro Internacional de Negócios da Madeira. Uma situação que pode resultar desta persistente pressão do Banco de Portugal, no que à Madeira diz respeito, tem a ver com a imediata suspensão de actividades, ou mesmo com a dissolução de empresas vocacionadas para essa actividade, que usavam o CINM como mera plataforma de circulação de recursos financeiros destinados a investimentos em diversos países do mundo, projectos que nalguns casos beneficiavam de financiamento bancário. Garantiram-me mesmo que uma situação recente terá sido suspensa ou dissolvida com inegáveis prejuízos para a RAM, dado que não só as actividades desenvolvidas eram legais e transparentes como a Madeira ficará penalizada pela perda anual de cerca de 6 milhões de euros de IVA e que eram receitas próprias da Região. Mas para "desgraças" no final do ano basta.

terça-feira, dezembro 16, 2008

A vergonha do BCP: gestores a ganhar 2 mil contos por dia!

Como é possível haver em Portugal gestores bancários que ganharam 10 mil euros por dia (2 mil contos!) enquanto estiveram em funções e agora até são suspeitos de irregularidades?! A denúncia foi publicada hoje pelo Correio da Manhã, num texto do jornalista Miguel Alexandre Ganhão e que já está disponível online para os interessados: "Os três presidentes e os quatro administradores do BCP acusados pelo Banco de Portugal ganharam 162,3 milhões de euros em remunerações fixas e variáveis, no período compreendido entre 2002 e 2006, o que dá uma média de cerca de dez mil euros por dia. Segundo informações dos relatórios e contas do próprio BCP, em termos médios, os nove elementos que compunham os Conselhos de Administração do banco (entre 2002 e 2006) receberam 3,6 milhões de euros por ano, só em remunerações. Em 2002, data em que o Banco Português de Investimento (BPI) denunciou ao Banco de Portugal a utilização irregular de offshores por parte de administradores do BCP para a compra de acções do banco, as remunerações dos membros do Conselho de Administração, liderado por Jorge Jardim Gonçalves, e integrando seis dos sete administradores agora acusados, totalizaram 43,4 milhões de euros, sendo que mais de 41 milhões dizem respeito à componente variável. No ano seguinte, os mesmos elementos do Conselho de Administração ganharam 29,5 milhões. E em 2004 mais 31,3 milhões. No exercício de 2005, Jardim Gonçalves passa a presidência a Paulo Teixeira Pinto e a remuneração do Conselho de Administração mantém-se a mesma do ano anterior; 31,3 milhões (com 26 milhões para componente variável). No seu segundo ano à frente do BCP, Teixeira Pinto corta na remuneração da Administração que baixa para os 26,8 milhões. Mas é em 2007, já com as investigações do Banco de Portugal suportadas por documentos que denunciavam as transacções offshore, e com Filipe Pinhal na presidência (depois da renúncia de Teixeira Pinto em 31 de Julho), que o Conselho de Administração do BCP tem o seu ano mais 'modesto'. Os nove administradores receberam 4,7 milhões de euros, sem remunerações variáveis. Para além dos administradores foram ainda acusados dois altos funcionários do banco, Luís Gomes e Filipe Abecassis, que, no entanto, continuam a trabalhar na instituição. 'São colaboradores do banco e vão continuar em funções', adiantou uma fonte do Millennium BCP, que recusou fazer mais comentários".

Será que vai dar alguma coisa?

Sete antigos administradores do BCP acusados de actos irregulares

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CMVM apresenta novas queixas sobre o BCP
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Portugueses estão a reclamar mais contra os bancos

BCP: uma pouca vergonha

Segundo o Correio da Manhã, "os três presidentes e os quatro administradores do BCP acusados pelo Banco de Portugal ganharam 162,3 milhões de euros em remunerações fixas e variáveis, no período compreendido entre 2002 e 2006, o que dá uma média de cerca de dez mil euros por dia". Um tema em destaque na edição de hoje dio jornal e que só mais adiante desenvolveremos.