Li no Dinheiro Vivo que Marcelo Rebelo
de Sousa afirmou que "Passos Coelho foi ao encontro da posição de Paulo
Portas" em relação à taxa sobre as pensões ao admitir pedir uma a folga no
défice para 2014, que fará cair a medida. No seu habitual comentário na
TVI, o antigo líder do PSD frisou que, com a queda da taxa, que deu por
garantida, "o ponto quente" do Orçamento de Estado para o próximo ano
deixou de existir. Para Marcelo, se o primeiro-ministro falou na possibilidade
de uma flexibilização da meta dos 4% para os 4,5% em 2014, é porque a troika já
a aceitou. E admitiu que o Governo está a mudar o discurso, nomeadamente ao
avançar com o super crédito fiscal para as empresas. "O que me
impressiona é que Pedro Passos Coelho toma sempre as decisões com um atraso de
seis a nove meses". O que na sua opinião se explica pelo "peso"
e pela "teimosia" de Vítor Gaspar. "Só agora é que Passos está a
impor a sua visão política" ao ministro das Finanças".