terça-feira, junho 25, 2013

Sondagem - Paulistanos defendem continuidade de protestos e foco em saúde e educação



Segundo a Datafolha, "a maioria dos paulistanos é favorável à continuação das manifestações, mesmo após o anúncio da redução das tarifas do transporte público feito na semana passada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na última quarta-feira. Dois a cada três entrevistados (66%) são favoráveis à continuidade das manifestações, principalmente os mais escolarizados (80%), aqueles com renda mensal familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (82%) e os mais ricos (84%). Dos que são contrários à continuidade (34%), taxas acima da média são encontradas entre os mais velhos (47%) e entre os mais humildes (53%). Nesse levantamento no dia 21 de junho de 2013, foram realizadas 606 entrevistas com moradores de todas as regiões da cidade de São Paulo. As entrevistas foram realizadas após o anuncio da redução da tarifa do transporte que ocorreu no dia 19, à noite. A pesquisa possui margem de erro máxima de 4 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A principal reivindicação apontada espontaneamente pelos entrevistados para a continuidade das manifestações na capital, é pela melhoria da saúde (40%). Outras razões mais citadas foram: educação (20%), contra a corrupção (17%), por melhoria de tudo (11%) e por mais segurança (8%) entre outros motivos menos citados. Outras respostas alcançaram 12% e 1% não soube responder. A taxa dos que consideram que as manifestações contra o reajuste das tarifas trazem mais benefícios do que prejuízo para si próprio e para a cidade subiram em relação à pesquisa Datafolha do último dia 18. Para si próprio, a taxa passou de 51% no início da semana para 65%, e para os paulistanos, de 50% para 61%. Já entre os que pensam que as manifestações trazem mais prejuízos do que benefícios para si, o índice recuou de 39% para 29%. Quando os entrevistados pensam nos paulistanos, o índice também recuou, foi de 46% para 36%. Os índices atuais dos que não souberam responder para as duas situações são, respectivamente, 6% e 3%".