segunda-feira, junho 24, 2013

Merkel promete dar mais subsídios e não subir impostos...

Li no Expresso que a "chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu hoje aumentar os subsídios para os agregados familiares e restabelecer as reformas das domésticas, em caso de vitória nas eleições legislativas de 22 de setembro. No documento, de cerca de 130 páginas intitulado "juntos pelo êxito da Alemanha", a União Cristã-Democrata (CDU) e o pequeno partido irmãos da Baviera, a CSU, definiram também que o modo de cálculo do imposto sobre os rendimentos deverá beneficiar progressivamente as famílias com crianças, apesar de não esquecer o rigor orçamental. Para a líder conservadora, que vai lutar por um terceiro mandato de quatro anos, a família constitui "o coração da sociedade" alemã, comprometendo-se a não aumentar os impostos, garantindo que este programa eleitoral "não implicava uma nova carga suplementar nem para os cidadãos, nem para o mundo económico"."Acreditamos que ao movitar o nosso setor das Pequenas e Médias Empresas, ao motivar as nossas famílias, a possibilidade de chegar a um aumento dos rendimentos fiscais são maiores, do que se criarmos a desmotivação através de um aumento dos impostos", garantiu. Este projeto é também "as finanças sólidas, pôr fim ao défice orçamental, pagar as dívidas e investir no futuro", sublinhou a chanceler, numa conferência de imprensa, em Berlim, de acordo com a agência noticiosa francesa AFP. "Durante a próxima legislatura (2013-2017), queremos chegar a um ponto em que não haja défice e seja possível começar a pagar a dívida", acrescentou Merkel. A CDU não divulgou o montante total das promessas, mas - de acordo com a imprensa - seria superior a cerca de 28 mil milhões de euros, o que não deixou muito satisfeito o parceiro de coligação FDP (liberal), com o qual já afirmou pretender continuar a governar. A chanceler prometeu também criar um salário mínimo por ramo de atividade, quando na Alemanha não existe um salário mínimo generalizado. Merkel reconheceu tratar-se de um "objetivo muito ambicioso". A chefe do governo alemão lembrou também que os cinco milhões de desempregos quando chegou ao poder, em novembro de 2005. "Hoje temos menos de três milhões (de desempregados)", disse.  Angela Merkel, que goza de uma popularidade recorde, vai ser o centro da campanha eleitoral dos conservadores alemães".