Li no Dinheiro Vivo que “o ministério das Finanças incluiu a última tranche do Fundo de Pensões da PT na contabilização do défice de 2012. Este valor, avança o Económico, terá ajudado a cumprir a meta, contrariamente ao que está estipulado pelo Memorando de Entendimento, que diz que as receitas dos fundos não podem ser incluídas. Agora, avança o mesmo jornal, a UTAO, Unidade Técnica de Apoio Orçamental questiona esta inclusão e levanta dúvidas sobre o défice. Fonte das Finanças explica que "a transferência dos fundos de pensões da PT para o Estado teve lugar em 2010. Nessa data Portugal ainda não se encontrava ao abrigo do Programa de Ajustamento Financeiro (PAEF)". Como continua, "as transferências de fundos de pensões para o Estado a que se refere o memorando são as aquelas ocorridas no período de vigência do PAEF". Mas para os economistas da UTAO, que fazem uma análise preliminar ao Orçamento do Estado para 2012, "a contabilização desta operação enquanto receita para efeitos do limite do PAEF poderá não estar em conformidade com os termos definidos no referido memorando técnico".