Escreve o Jornal de Negócios, num texto do jornalista Edgar Caetano, que "o Ministério das Finanças já reagiu ao leilão de bilhetes do Tesouro desta manhã, dizendo que a subida dos juros na operação "confirmou a deterioração das condições de financiamento provocada pela rejeição do PEC". "As actuais taxas de juro permitem concluir que os danos causados pela rejeição do PEC são irreparáveis", diz o Ministério das Finanças em reacção enviada ao Negócios."A apresentação do PEC tinha invertido a trajectória de agravamento que estava a verificar-se. A sua rejeição acelerou esse mesmo agravamento das dificuldades de financiamento, tal como o Governo tinha prevenido em tempo oportuno."Isto faz com que, "a sinalização para fora do País da falta de disponibilidade para sacrifícios manifestada pela oposição está, por isso, a impor já um sacrifício bem maior". Governo está a "acompanhar situação do sistema bancário"Perante a ameaça por parte dos bancos de deixarem de participar nas emissões de dívida pública, o Ministério das Finanças guardou também uma palavra para se referir ao sistema financeiro. O Governo promete "tomar todas as medidas ao seu alcance para assegurar a liquidez e as condições de financiamento da economia"."Apesar de o Estado conseguir financiar-se e estar em condições de assegurar os compromissos financeiros previstos, o Governo não deixa de acompanhar permanentemente, em articulação com o Banco de Portugal, a situação do sistema bancário e as suas condições de financiamento", diz o Ministério das Finanças."Atenta a importância do sistema bancário para assegurar o financiamento e funcionamento da economia, o Governo não deixará de tomar todas as medidas ao seu alcance para assegurar a liquidez e as condições de financiamento da economia", acrescenta".
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