Li no site da TVI que "Pedro Passos Coelho considera que o número de ministros do próximo Governo não deverá ultrapassar os dez. Para o líder do PSD, o Executivo que sair das próximas eleições deverá ser «seco, enxuto, disciplinador e frugal». Para captar os melhores, Passos diz que será necessário fazer um apelo à «noção de serviço público».«Está na altura de racionalizar a dimensão do Estado», disse o líder social-democrata numa conferência na Universidade Lusófona, em Lisboa, salientando que o «exemplo» de austeridade «tem de ser dado pelo próprio Governo». «Um Governo seco, enxuto, disciplinador e frugal. Desde logo na sua composição». É assim que Pedro Passos Coelho defende a composição do Executivo. «Não podemos ter um Governo que tenha 16 ministros, mais o primeiro-ministro, e dezenas de secretários de Estado», salientou.«Temos de ter um Governo que se possa sentar-se à volta de uma mesa e que, com o primeiro-ministro, possa responder pelas decisões que são tomadas. E isto pode-se fazer com um Governo muito mais pequeno e com um número de ministros não superior a dez», disse. O presidente do PSD defendeu ainda, durante a conferência, que é necessário «ter gente qualificada no Parlamento, pessoas qualificadas no Governo» e também «na administração». Contudo, devido à situação em que o país se encontra, considera que terá ser feito um apelo aos melhores para que respondam à «noção de serviço público» que os tempos exigem. «Nós não podemos dizer à sociedade portuguesa, numa altura em que se estão a fazer tantos sacrifícios, que vamos rever as condições de remuneração de titulares de órgãos públicos. Não faria sentido. Seria até mesmo imoral», defendeu.«Temos de fazer uma apelo muito grande à noção de serviço público daqueles que sabem que podem perder alguns rendimentos, mas que, em determinado momento da sua vida, e da vida da sua sociedade e do seu país, não hesitem em trocar algum rendimento certo e melhor que tinham por uma função que não tem o mesmo rendimento, mas que pode ter um impacto social muito relevante para todos nós», salientou".
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