Li aqui que "o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, referiu-se ao pedido de ajuda financeira do Governo português como um “passo sensível e necessário” para Portugal ultrapassar a crise, mas frisou que o actual mecanismo de socorro só é accionado com um “programa de ajustamento” de reformas no país. Em comunicado, Wolfgang Schaeuble sublinha a necessidade de um pedido de ajuda externa – o terceiro a ser accionado na zona euro, a seguir à Grécia e à Irlanda –, um acto isolado que os mercados também consideravam há muito inadiável. Os primeiros sinais a considerarem positivo o pedido de assistência financeira vieram do círculo próximo da chanceler alemã, Angela Merkel, segundo vários responsáveis citados pela agência Reuters. Para o vice-ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Werner Hoyer, a decisão, esperada, veio evitar o risco de efeito dominó na zona euro. A inevitabilidade do pedido foi repetida por Volker Wissing, responsável pela comissão parlamentar das Finanças. O dirigente democrata cristão Peter Altmaier falou da ajuda como “a melhor solução [que o executivo de José Sócrates tomou] nas circunstâncias” actuais e que devem, por isso, ter “o apoio unânime e entre os partidos no Parlamento”. E fez questão de frisar que as condições em que a ajuda é negociada foram sendo tornadas claras desde o ano passado – a Grécia recebeu em Maio um pacote de emergência sob condição de aplicar medidas de forte austeridade e o mesmo se passou, depois, com a Irlanda, que já recebu ajuda depois de estar implementado o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF). Por isso, a ajuda será dada no âmbito “das regras restritas do Fundo Monetário Internacional e do EFSF”, acrescentou à agência ANP Jan Kees de Jager, ministro holandês das Finanças (próximo das posições alemãs nas questões económicas da zona euro)”.domingo, abril 10, 2011
....e Berlim avisa que ajuda externa exigirá reformas a Portugal!
Li aqui que "o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, referiu-se ao pedido de ajuda financeira do Governo português como um “passo sensível e necessário” para Portugal ultrapassar a crise, mas frisou que o actual mecanismo de socorro só é accionado com um “programa de ajustamento” de reformas no país. Em comunicado, Wolfgang Schaeuble sublinha a necessidade de um pedido de ajuda externa – o terceiro a ser accionado na zona euro, a seguir à Grécia e à Irlanda –, um acto isolado que os mercados também consideravam há muito inadiável. Os primeiros sinais a considerarem positivo o pedido de assistência financeira vieram do círculo próximo da chanceler alemã, Angela Merkel, segundo vários responsáveis citados pela agência Reuters. Para o vice-ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Werner Hoyer, a decisão, esperada, veio evitar o risco de efeito dominó na zona euro. A inevitabilidade do pedido foi repetida por Volker Wissing, responsável pela comissão parlamentar das Finanças. O dirigente democrata cristão Peter Altmaier falou da ajuda como “a melhor solução [que o executivo de José Sócrates tomou] nas circunstâncias” actuais e que devem, por isso, ter “o apoio unânime e entre os partidos no Parlamento”. E fez questão de frisar que as condições em que a ajuda é negociada foram sendo tornadas claras desde o ano passado – a Grécia recebeu em Maio um pacote de emergência sob condição de aplicar medidas de forte austeridade e o mesmo se passou, depois, com a Irlanda, que já recebu ajuda depois de estar implementado o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF). Por isso, a ajuda será dada no âmbito “das regras restritas do Fundo Monetário Internacional e do EFSF”, acrescentou à agência ANP Jan Kees de Jager, ministro holandês das Finanças (próximo das posições alemãs nas questões económicas da zona euro)”.
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