quarta-feira, janeiro 19, 2011

Assembleia da República rejeita água da torneira por falta de higiene

Foi recentemente noticiado que "o conselho de administração da Assembleia da República aprovou ontem um parecer negativo a um projecto do PS que queria adoptar o consumo de água da torneira e acabar com a água mineral engarrafada. Foram alegadas sobretudo razões de ordem prática que não garantiriam a "total higiene". Num projecto de deliberação do PS, assinado à cabeça pelo líder parlamentar, Francisco Assis, a bancada pretendia instituir o consumo de água da torneira na Assembleia da República com um argumento ambiental: a redução de resíduos. O parecer ontem aprovado - ao qual o PÚBLICO teve acesso - alega que a água mineral (seja em garrafas ou máquinas de distribuição) tem garantida a sua total higiene. "Essa garantia não existe na utilização da água canalizada", segundo o parecer que foi proposto pela secretária-geral, Adelina Sá Carvalho. "Não temos meios para o garantir quer na origem, quer na distribuição", acrescentou. É que o fim da água mineral implica a sua substituição por jarros individuais, colocando questões de manutenção e da falta de pessoal para os encher e levar aos deputados. No parecer, a secretária-geral lembra ainda que no dia-a-dia os funcionários recorrem a máquinas de distribuição e que a água engarrafada está reservada para visitas ou reuniões”.

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