Assembleia da República rejeita água da torneira por falta de higiene
Foi recentemente noticiado que "o conselho de administração da Assembleia da República aprovou ontem um parecer negativo a um projecto do PS que queria adoptar o consumo de água da torneira e acabar com a água mineral engarrafada. Foram alegadas sobretudo razões de ordem prática que não garantiriam a "total higiene". Num projecto de deliberação do PS, assinado à cabeça pelo líder parlamentar, Francisco Assis, a bancada pretendia instituir o consumo de água da torneira na Assembleia da República com um argumento ambiental: a redução de resíduos. O parecer ontem aprovado - ao qual o PÚBLICO teve acesso - alega que a água mineral (seja em garrafas ou máquinas de distribuição) tem garantida a sua total higiene. "Essa garantia não existe na utilização da água canalizada", segundo o parecer que foi proposto pela secretária-geral, Adelina Sá Carvalho. "Não temos meios para o garantir quer na origem, quer na distribuição", acrescentou. É que o fim da água mineral implica a sua substituição por jarros individuais, colocando questões de manutenção e da falta de pessoal para os encher e levar aos deputados. No parecer, a secretária-geral lembra ainda que no dia-a-dia os funcionários recorrem a máquinas de distribuição e que a água engarrafada está reservada para visitas ou reuniões”.
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