Em 2008, o Rendimento Primário (RP) e o Rendimento Disponível (RD) cresceram 4,1% e 5,5% em termos nominais face a 2007, apresentando a nível regional aumentos diferenciados (quadro 2). Estes aumentos foram mais elevados nas R.A. dos Açores e da Madeira tanto para o RP (6,2% e 9%, respectivamente) como para o RD (7,8% e 12%, respectivamente). 
Em 2008, à semelhança do ano anterior, a distribuição secundária do rendimento, em grande medida associada às transferências sociais provenientes das administrações públicas, beneficiou em termos relativos as famílias de todas as regiões, com excepção das de Lisboa e do Algarve. Com efeito, à excepção destas duas regiões, todas as famílias viram o RD pc superar o rendimento gerado pela sua participação no processo produtivo e pelos saldos dos rendimentos de propriedade. Face à média nacional, as disparidades regionais reduzem-se em todas as regiões quando consideramos o RD pc em vez do RP pc, excepto na RA da Madeira (105 em termos de RP e 111 quando consideramos o RD). De salientar, ainda, que a RA dos Açores ficou muito próxima da média nacional em termos do RD (99,8). Como é habitual a região de Lisboa é a mais afectada pela acção redistributiva dos rendimentos e das Outras Transferências Correntes, perdendo o índice do RD 11 p.p. face ao RP. Considerando igualmente o PIB pc (ver figura 6), verificou-se que as regiões de Lisboa, RA da Madeira e Algarve continuam a apresentar níveis por habitante superiores à média nacional, para os três indicadores: Lisboa apresentou índices de 140 para o PIB pc e RP pc e 129 para o RD pc, a RA da Madeira de 132, 105 e 111, respectivamente para o PIB pc, RP pc e RD pc e o Algarve de 110, 109 e 106, respectivamente.
Em 2008, à semelhança do ano anterior, a distribuição secundária do rendimento, em grande medida associada às transferências sociais provenientes das administrações públicas, beneficiou em termos relativos as famílias de todas as regiões, com excepção das de Lisboa e do Algarve. Com efeito, à excepção destas duas regiões, todas as famílias viram o RD pc superar o rendimento gerado pela sua participação no processo produtivo e pelos saldos dos rendimentos de propriedade. Face à média nacional, as disparidades regionais reduzem-se em todas as regiões quando consideramos o RD pc em vez do RP pc, excepto na RA da Madeira (105 em termos de RP e 111 quando consideramos o RD). De salientar, ainda, que a RA dos Açores ficou muito próxima da média nacional em termos do RD (99,8). Como é habitual a região de Lisboa é a mais afectada pela acção redistributiva dos rendimentos e das Outras Transferências Correntes, perdendo o índice do RD 11 p.p. face ao RP. Considerando igualmente o PIB pc (ver figura 6), verificou-se que as regiões de Lisboa, RA da Madeira e Algarve continuam a apresentar níveis por habitante superiores à média nacional, para os três indicadores: Lisboa apresentou índices de 140 para o PIB pc e RP pc e 129 para o RD pc, a RA da Madeira de 132, 105 e 111, respectivamente para o PIB pc, RP pc e RD pc e o Algarve de 110, 109 e 106, respectivamente.
De 2007 para 2008 continuou a registar-se um aumento de investimento no país (1,4%). Para esse aumento voltaram a contribuir a Região Autónoma dos Açores (7,5%), o Centro (5,5%), o Norte (3,2%) e, residualmente, o Alentejo (0,2%). Na Região Autónoma da Madeira e em Lisboa continuou a verificar-se uma diminuição do investimento de 4,4% e 1,9%. No Algarve, ao contrário de 2007, houve uma diminuição de 1,7%.
(fonte: INE)
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