Se houver uma nova vaga de covid-19 em Portugal, a adoção da vigilância de infetados por telemóvel merece a concordância da maioria (61%) dos portugueses, conclui-se através da análise aos resultados do barómetro da Pitagórica para o "Jornal de Notícias". Apenas 25% dos portugueses recusam abdicar de parte da sua liberdade para permitir a identificação de quem esteve próximo de doentes através dos movimentos dos smartphones. Essa discordância é ligeiramente superior no Sul e entre os jovens, dos 18 aos 34 anos de idade.
Os inquiridos da Região Centro e do Grande Porto pelo barómetro da Pitagórica para o JN são aqueles que expressam maior disponibilidade para o recurso à vigilância eletrónica. A imposição de restrições à liberdade de movimentos, questão polémica e que tantas dúvidas causa a associações e especialistas, tem o apoio da grande maioria da população portuguesa. Ainda assim, há diferenças importantes, consoante o alcance das medidas de quarentena.
Os inquiridos da Região Centro e do Grande Porto pelo barómetro da Pitagórica para o JN são aqueles que expressam maior disponibilidade para o recurso à vigilância eletrónica. A imposição de restrições à liberdade de movimentos, questão polémica e que tantas dúvidas causa a associações e especialistas, tem o apoio da grande maioria da população portuguesa. Ainda assim, há diferenças importantes, consoante o alcance das medidas de quarentena.
Se surgir uma nova vaga de infeções e voltar a estar em causa uma obrigação generalizada de confinamento, ou se for preciso aplicá-la apenas a uma região, o apoio é massivo: oito em cada 10 inquiridos numa sondagem da Pitagórica para o JN defendem que assim seja.
Se o confinamento se destinar exclusivamente a um grupo de risco, como os idosos, o apoio é menor: sete em cada 10. Sendo que os que estão menos dispostos a sofrer medidas seletivas são precisamente aqueles que têm 65 ou mais anos: apenas seis em cada 10. O apoio diminuiu se vingar a ideia de usar telemóveis para identificar quem esteve próximo de alguém infetado. O acordo face a esse tipo de vigilância é maioritário - seis em 10 -, mas entre os mais novos desce para 50% (Jornal de Notícias, texto da jornalista Carla Sofia Luz)
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