Portugal é dos países da União Europeia (UE) com uma percentagem mais baixa de despesas em prestações familiares em 2017, ou seja, subsídios de apoio recebidos pelas famílias como os abonos de família, abonos escolares, licenças de maternidade ou paternidade, entre outros, com apenas 4,9%. A informação é divulgada esta segunda-feira pelo Gabinete de Estatística da UE, o Eurostat, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Criança, que se assinala hoje, dia 1 de Junho.
A parte das despesas de protecção social em prestações familiares variou significativamente entre os Estados-Membros da UE, em 2017. Aqueles que registam percentagens mais elevadas são o Luxemburgo, com 15,3%, a Polónia, com 13,4% e a Estónia, com 13,1%. Por sua vez, aqueles que se juntam a Portugal com menores despesas neste âmbito, são a Holanda, com 4,2% e a Suíça, com 5,9%.
Se falarmos em despesas com prestações familiares por milhão de habitante, Portugal atinge cerca de 220 euros, um valor que se situa entre dos mais baixos da UE, ainda que os menores correspondam à Roménia, com 100 euros, à Bulgária com 130 euros e à Lituânia, com 180 euros. Já os países que mais gastam por milhão de habitante são o Luxemburgo, 3.100 euros, seguido pela Dinamarca 1.700 euros, Suécia 1.400 euros, Alemanha 1.300 euros e Finlândia 1.200 euros (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)
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