Digam o que disserem, eu tenho quase a ceretza que a TAP, depois da injecção de 1,2 mil milhões de euros públicos, nunca mais será o que era antes da pandemia, vai ter menos aviões, vai ter menos trabalhadores, vai ter menos frequências, vai ter que alterar todos os seus procedimentos com as operações em terra, incluindo embarque e desembarque de passageiros, vai ser uma empresa (como outras do mesmo sector) que dificilmente atrairá o interesse e a foma capitalista dos investidores privados. Porque é isso que se passa em toda a Europa. França e Alemanha não abdicam de controlar as suas companhias (estamos a falar, no caso de ambas, de mais de 20 mil milhões de europs!!!) e a Finlândia vai pelo mesmo caminho (300 milhões de eurpos numa primeira decisão sobre a Finnair).
A grande incógnita de momento - falamos de um sector que poderá ter prejuízos acumulados com esta crise da ordem dos mais de 100 mil milhões de euros, uma brutalidade!!! - é saber quantas companhgas low-cost que operavam antes da pandemia vão sobreviver, e em que condições, e quantas vão cair e com que impacto. Desconfio quer poderermos ter uma razia no sector onde, e com algum humor, quase existiam mais companhias aéreas que passageiros... Mas que uma pandemia inesperada e demolidora - que está longe de estar controlada - arrasou e vai obrigar a grandes mudanças.
De concreto sabe-se apenas que há notícias cruzadas passadas pelo governo de Costa para a comunicação social (eles sabem como, quando e o que fazer neste domínio...) a admitir um travão na TAP a par da decisão (incontestada) de maior controlo da empresa por parte do poder político, tudo isto na dedução lógica de que os privados da TAP, aceitarão as condições impostas pelo Estado, para salvarem a transportadora aérea do colapso. Vamos aguardar o acordo (LFM)
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