Nestes tempos de contradições e de muita hipocrisia, pedantismos, e convencimentos patéticos de alguns protagonistas, e porque falamos de política, de "aliados" e de "amigos" na política, de "apoios", de rasteiradas, falsidades, traições, contradições na política, etc, prefiro recordar a história do escorpião e do sapo, deixando a cada um que escolha, em termos políticos, os protagonistas da história que se aplica, e muito, à nossa vida e ao complexo e conturbado mundo da política onde nem sempre o que parece ser, é mesmo.
A história é simples de contar e de entender, provavelmente ainda mais simples torna, se a projectarem para a política do (no) nosso tempo:
O Escorpião e o Sapo é uma fábula sobre um escorpião que pede a um sapo que o leve para a outra mergem de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que se picar o sapo, ele morreria com o veneno e o escorpião teria o mesmo destino, morrendo afogado. O sapo concorda com os argumentos do escorpião e aceita carregá-lo nas costas. A meio do percurso entre as duas margens, o manhoso do escorpião ferra mesmo o veneno no sapo, condenando ambos à morte, um envenenado outro afogado. Quando o sapo pergunta ao escorpião porque o havia ferrado, este respondeu-lhe que aquela era a sua natureza e que nada poderia ser feito para mudar o destino e a sua forma de ser e de estar na vida.
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