Começo lembrando alguém que disse que foi muito fácil fechar tudo,
mandar as pessoas para casa, despachar turistas, limitar aviões e navios,
fechar restaurantes e hotéis, etc. O pior vai ser reabrir tudo e conquistar a
normalidade que existia antes da pandemia.
Há uma coisa que me tem intrigado - mas até admito a habitual "burrice", epiteto usado sempre que um "outsider" opina sobre um sector
que pretendeu ser, e foi sempre, demasiado fechado em si próprio, muito
blindado, apenas abrindo-se quando as dificuldades apareciam e nesse caso precisavam de
envolver a sociedade na procura de soluções - quiçá porque provavelmente não estarei a perceber o puzzle iluminado que nos tentam
vender:
- como é que se pode falar em retoma no turismo na Madeira se as
linhas gerais e os condicionalismos para essa actividade - nas suas diferentes
frentes, desde os hotéis aos restaurantes, passando pelos bares, empresas
prestadoras de serviços similares, transferes, alojamento local, viagens
turísticas em autocarros, ligações marítimas, calendários de animação,
etc - estão por definir e muitas delas dependem de factores externos que
não controlamos (casos da retoma da aviação, dos preços a praticar nas viagens
e da sensibilidade das pessoas porque até hoje não há turismo sem pessoas)?
Pior do que isso, é ficarmos com a sensação de que falam nisto
tudo virados cá para dentro, quando o ponto de mira tem de ser outro. Podemos e
devemos falar em retoma desta actividade - até porque ela é urgente e quanto a
isso não temos dúvidas - sem escamotear que a realidade do turismo madeirense nunca
teve a ver, em termos da sua dinâmica e pujança, com o chamado turismo
interno - uma quota insignificante nas receitas geradas - mas sim com o turismo
nacional e estrangeiro que devem continuar a ser os alvos preferenciais de
qualquer acção? Ou seja, quando leio grandes prosas nos jornais locais
pergunto-me para que serve tudo isso, qual o impacto disso nessa retoma, que
efeitos concretos isso tem? Zero. É lá fora que estão as bases da nossa retoma.
É lá para fora que devem falar, mantendo uma atitude interna de discussão, de
debate, de troca de ideias, de análise de propostas, de definição de
prioridades, de envolvência entre todas as partes chamando todos os sectores
ligados mais directamente a esta importantíssima actividade económica regional
e nacional para a mesa do diálogo e da discussão.
Vamos a factos.
Em primeiro lugar, pelo que me foi garantido, a discussão dessa
retoma não tem sido a mais abrangente e participada possível, como todos
desejariam. Há muita teoria, muitos papéis, muitos cenários traçados sem bases
consistentes e seguras, com previsões demasiado optimistas e algo desfasadas da
realidade previsível, sem se saber ainda se estão ou não, como deve ser, a
preparar o apontar de baterias para fora da RAM e não para os jornais de cá.
Os Madeirenses só querem que o turismo retome e retome
rapidamente, dado o peso da actividade na nossa economia. Os madeirenses são
beneficiários, uns directos outros indirectos, da pujança da actividade
turística, não os seus protagonistas. O turismo interno, numa lógica regional
global, é uma falácia, e recuso sequer desenvolver mais esse assunto.
O que precisamos saber são coisas simples, na certeza de que muita
coisa está anda por definir em termos de cautelas sanitárias e sociais, nos
aviões, nos restaurantes, nos hotéis, nos transportes, nas actividades
marítimas, etc:
- como vão controlar a entrada de turistas, nacionais e
estrangeiros, nos aeroportos já que terá sido essas uma das chaves essenciais
do nosso combate à pandemia? E numa altura em que a União Europeia manda (13 de
Maio) abrir fronteiras e atenuar condicionalismos à circulação de pessoas...
- como se pode pensar numa solução única e europeia se vemos
países divididos nas medidas adoptadas, uns abrindo fronteiras, enquanto outros
continuam com elas encerradas ou admitem impor ou manter restrições severas no
controlo das entradas, etc?
- que informações concretas existem em Portugal, quando é sabido
que a UE apenas ontem (13 de Maio de 2020) reuniu a produziu recomendações
generalizadas, a pataco, que vão demorar a chegar aos destinatários e sem que
os estados-membros abdiquem da sua capacidade dde decisão numa matéria tão
relevante?
- se, por exemplo, em Canárias as entradas de turistas
estrangeiros estão bloqueadas até Outubro - essa decisão já está tomada - o que
é que vai acontecer na Madeira, destino turístico muito escolhido por
passageiros que integram os chamados grupos etários mais vulneráveis, ao
contrário de outros destinos europeus concorrenciais onde a procura é mais
jovem?
- qual o plano de promoção agressiva, dada a pressão da
concorrência, da RAM no exterior, que países serão os alvos prioritários dessa
campanha e quais os recursos financeiros disponíveis para essa promoção,
dado que a situação dos privados não deixa antever qualquer disponibilidade
financeira para comparticiparem nos encargos promocionais da região no
exterior?
- o programa de promoção tem uma ou várias fases de evolução no
terreno?
- qual o impacto da pandemia no nosso turismo, já que países como
o Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Áustria e Espanha eram os principais
focos geradores de turismo para a Madeira e foram todos eles
"apanhados" pelos efeitos avassaladores da pandemia com particular
destaque para o Reino Unido, um dos nossos mais tradicionais e importantes mercados
turísticos que, recordo, já iniciara uma queda antes da pandemia, devido ao
Brexit?
Deixo algumas estatísticas de entradas na RAM reportadas a
Novembro de 2019, só para reflexão e fundamento do que acabei de escrever:
a) Receitas geradas pela actividade turística na RAM:
- 2018: 426,7 milhões de euros
- 2019: 407,8 milhões de euros (- 4,4%)
b) Receitas das estruturas hoteleiras na RAM:
- 2018: 279,1 milhões de euros
- 2019: 268,1 milhões de euros (-4%)
c) Entradas de turistas na RAM em 2019:
- Portugal, 341.071 entradas, 21,4% de quota do mercado
- Alemanha, 363.479 e 20,5%
- Austria, 19.769 e 1,1%
- Bélgica, 27.462, 1,7%
- Espanha, 40.851, 2,6%
- França, 163.791, 10,7%
- Itália, 14.173, 1,2%
- Holanda, 56.854, 7,3%
- Reino Unido, 294.009 entradas, 10,7% do mercado
d) Dormidas de turistas nas estuturas hoteleiras da RAM em 2019:
- Portugal, 1.060.671 dormidas, 13% do total
- Alemanha, 1.903.650, 23,4%
- Austria, 110.746, 1,2%
- Bélgica, 142.895, 1,8%
- Espanha, 1845.099, 9,2%
- França, 747.840, 9,2%
- Itália, 63.990, 1,2%
- Holanda, 304.146, 3,7%
- Reino Unido, 1.833.639 dormidas, 22,5% do total
- 2018: 426,7 milhões de euros
- 2019: 407,8 milhões de euros (- 4,4%)
b) Receitas das estruturas hoteleiras na RAM:
- 2018: 279,1 milhões de euros
- 2019: 268,1 milhões de euros (-4%)
c) Entradas de turistas na RAM em 2019:
- Portugal, 341.071 entradas, 21,4% de quota do mercado
- Alemanha, 363.479 e 20,5%
- Austria, 19.769 e 1,1%
- Bélgica, 27.462, 1,7%
- Espanha, 40.851, 2,6%
- França, 163.791, 10,7%
- Itália, 14.173, 1,2%
- Holanda, 56.854, 7,3%
- Reino Unido, 294.009 entradas, 10,7% do mercado
d) Dormidas de turistas nas estuturas hoteleiras da RAM em 2019:
- Portugal, 1.060.671 dormidas, 13% do total
- Alemanha, 1.903.650, 23,4%
- Austria, 110.746, 1,2%
- Bélgica, 142.895, 1,8%
- Espanha, 1845.099, 9,2%
- França, 747.840, 9,2%
- Itália, 63.990, 1,2%
- Holanda, 304.146, 3,7%
- Reino Unido, 1.833.639 dormidas, 22,5% do total
Suspeito que é necessário manter contactos
regulares com os operadores turísticos estrangeiros com ligações à RAM (um
deles, a TUI, alegadamente passando por enormes dificuldades e com
despedimentos anunciados), aqueles que mais turistas garantiam à nossa terra,
para perceber o que se passa na origem, nos mercados geradores de turismo, que
constrangimentos e condicionalismos existem, que prioridades devem ser
estabelecidas, etc. Duvido que nestes tempos de restrições isso seja possível e
eficaz usando a videoconferência. Há momentos em que é preciso estar frente a
frente, discutindo tudo cara-a-cara, com sinceridade e frontalidade. De forma
pragmática, goste-se ou não de ouvir o que nos é dito.
- que informações tem a Madeira sobre o
futuro do sector aéreo? Qual o estado de saúde financeira das companhias de
aviação, incluindo as low-cost, mas sobretudo as que mais frequências tinham
para a Madeira antes da crise? Que imposições obrigatórias serão adoptadas?
Qual a garantia de cumprimento dessas obrigações? Quais os preços das viagens que
passarão a ser praticados, dada a previsão de menos passageiros, menos
turistas, menos frequências a que se juntam eventualmente outros obstáculos que
os estados levantarão por não subscreverem o facto de Bruxelas ter cedido à
pressão da aviação comercial e não recomendar limitações de lugares por voo
(apenas uso obrigatório de máscaras), ao contrário do que fez para outros
transportes?
- e os turistas aceitarão continuar a
viajar em aviões equiparáveis a "transporte de gado", com as lotações
nos limites, porque a prioridade eram os preços low-cost?
- vai a Madeira continuar a exigir a
obrigatoriedade da quarentena a quem chega ao Funchal, já que a exibição de
testes de despiste pessoais à chegada, pelo que percebi, apenas livra o seu
detentor de ser encaminhado para um hotel-concentração ficando ao invés disso
retido na sua casa por um período de 14 dias? Acham isto conciliável com
qualquer retoma turística?
- a retoma do turismo não tem nada a ver
com as praias e os complexos balneários. Basicamente tudo isso é destinado aos
residentes nas suas férias de Verão. O problema, quando se fala em retoma, tem
a ver com a existência ou não de turistas dispostos a viajarem, com os seus
níveis de exigência para retomarem as viagens, com a dimensão do medo ou do receio
das pessoas que ainda existe, e existirá durante muito mais tempo, pelo menos
até haver a garantia de segurança sanitária efectiva. Sobre isso não sei o que
dizer
- lembro a propósito uma notícia divulgada
esta semana porque nos ajuda a perceber o que estamos falando: "Uma sondagem da
Universidade Católica realizada entre 6 e 11 de Maio, revela que metade dos
portugueses está convicto de que não vai passar férias fora de casa. Outros 17%
responderam que «provavelmente não» e 22% que «provavelmente sim». Há, no
entanto, 3% que ainda não sabem. «Ainda se nota alguma insegurança por parte de
quem quer vir para o Algarve, porque ainda não conhece concretamente a
realidade que irá encontrar», explicou um dos responsáveis do inquérito"
- e mesmo havendo retoma - já uma vez
escrevi isso - duvido que nos tempos mais próximos os restaurantes consigam dar
a volta à situação e retomar a confiança - mesmo que façam tudo por isso -
porque não acredito que potenciais turistas deixem de utilizar a segurança dos
serviços disponibilizados pelos hotéis - nomeadamente ao nível dos transferes,
refeições e até das excursões - que terão que alterar os seus recursos
próprios, pelas garantia de segurança
que os turistas temem que não encontrem fora dos hotéis. Isso vai obrigar os
hotéis a reverem a sua política de preços, a aumentarem a sua oferta em
refeições, a diminuírem as tabelas de preços e a diversificarem os serviços
disponibilizados aos hóspedes, algo que antes da pandemia era incumbência de
inúmeras empresas prestadoras de serviços, restaurantes e outras, que orbitavam
à volta de muitos hotéis.
Um estudo do Medical Daily divulgado esta
semana elabora uma lista de quatro lugares que as pessoas devem evitar
frequentar durante o surto mesmo após a sua reabertura ao público. Um deles:
"Restaurantes e bares - Devido à quantidade de pessoas que geralmente se
acumulam nestes espaços, e adicionalmente às condutas de ar condicionado ou de
utensílios, como garfos e facas que são partilhados, tornam os restaurantes e
bares em locais de risco elevado".
Vamos ser sérios.
Será exagerado dizer que 2020 é um ano
catastroficamente perdido em termos turísticos?
Será exagerado prever que a recuperação, lenta e instável, do sector do turismo (aviação e movimento de passageiros, etc), apenas poderá começar a dar os primeiros passos seguros em finais de 2021 ou mesmo em 2022?
Será exagerado prever que a recuperação, lenta e instável, do sector do turismo (aviação e movimento de passageiros, etc), apenas poderá começar a dar os primeiros passos seguros em finais de 2021 ou mesmo em 2022?
- qual o impacto social de económico de tudo isso
na RAM. numa economia fragilizada e que financeiramente depende dos apoios que
obtiver do Estado e da Europa?
Vai sendo tempo de alguma seriedade e de não
andarem a dar prioridade a larachas banais e sem sentido só para que tenham o
seu espaçozinho mediático e queiram mostrar que estão vivos.
Este problema nem sequer é da Madeira - mesmo que
outras regiões estejam a trabalhar de uma forma diferente da nossa sem que isso
signifique grande coisa se não tiverem ligações aéreas e passageiros para elas.
Acham por acaso que os turistas acreditam que haverá segurança sanitária
nalguma parte do planeta - tirando a Coreia do Norte onde tudo é controlado da
forma que sabemos e onde duvido sequer que tenham ouvido falar do covid19?
- Tal como a Madeira também as Canárias -
Lanzarote à cabeça apesar de ter sido uma ilha fustigada por casos de covid19
levados para lá por turistas italianos e alemães - tentam vender essa coisa dos
certificados sanitários. Mas quem é que nos garante imunidade seja ao que for
nestes tempos de pandemia generalizada, sem um medicamento eficaz e sem a
bendita vacina pela qual todos esperamos?
E nem falo no doentio que é termos pessoas e instituições sistematicamente a falarem em novas vagas pandémicas, como se isso lhes desse um particular prazer e quando a proridade é desconfinbarmos tudo e combatermos o medo...que tanto medo provoca.
O aeroporto é a chave de tudo
O aeroporto foi a chave do sucesso no controlo da pandemia na RAM, e provavelmente os números que apresentamos estarão directamente associados a essas restrições operacionais e à imposição da quarentena obrigatória. Quanto a isso não há dúvidas. As decisões tomadas neste dominio, muito mais cedo do que outras, idênticas, tomadas noutras regiões (Canárias e ilhas italianas, por exemplo) facilitaram depois os resultados noutras frentes médico-sanitárias. Mas sucede que a retoma da activdade turistica não é compatível com a manutenção mantendo essas restrições.
O próprio Marítimo está a ser prejudicado nos seus legítimos desejos desportivos de jogar no seu campo por causa da quarentrena obrigatória. Mas a verdade é que ninguém pode obrigar os clubes visitantes a passarem por uma quarentena na RAM, caso se mantenham os pressupostos vigentes. Ou seja, se o Marítimo no plano desportivo tem toda a razão do seu lado, duvido que dificilmente a tenha em qualquer outro plano, nomeadamente o desportivo e o legal, caso persitam estas restrições impostas a quem desembarca no Funchal. Sobretudo depois do Santa Clara dos Açores, pelos mesmos motivos, ter aceite montar "arraial" na cidade desportiva da FPF em Lisboa! Faltou articulação e concertação entre os dois clubes insulares, dado que nos Açores persiste a obrigação da quarentena que no caso dos não residentes já nem é paga pelo Governo Regional! Basicamente acho que ninguém pode obrigar clubes a se deslocarem a um destino e serem submetidos à chegada a uma quarentena, sem que sejam anunciadas opções alternativas muito concretas e oficialmente aceites pelas autoridades de saúde competentes.
É como os turistas: alguém vai obrigar um turista - até que as regras sejam definidas claramente e por quem de direito, nomeadamente a questão do controlo dos passageiros (testes de despiste) - que pretenda vir à Madeira uma semana a ser desviado para uma quarentena durante a sua estada entre nós? A verdade é que entre os casos importados que tivemos 4 deles foram de turistas holandeses que por cá ficaram várias semanas até serem curados. Nas Canárias o fenómeno do covid19 começou com turistas italianos e alemães em La Gomera e Lanzarote.
Se a ideia é continuar com essas restrições, então teremos um turismo madeirense mergulhado no caos e com outras pandemias sociais e económicas a emergirem rapidamente e com efeitos mais dramáticos que os causados pela pandemia sanitária propriamente dita (LFM)
O aeroporto é a chave de tudo
O aeroporto foi a chave do sucesso no controlo da pandemia na RAM, e provavelmente os números que apresentamos estarão directamente associados a essas restrições operacionais e à imposição da quarentena obrigatória. Quanto a isso não há dúvidas. As decisões tomadas neste dominio, muito mais cedo do que outras, idênticas, tomadas noutras regiões (Canárias e ilhas italianas, por exemplo) facilitaram depois os resultados noutras frentes médico-sanitárias. Mas sucede que a retoma da activdade turistica não é compatível com a manutenção mantendo essas restrições.
O próprio Marítimo está a ser prejudicado nos seus legítimos desejos desportivos de jogar no seu campo por causa da quarentrena obrigatória. Mas a verdade é que ninguém pode obrigar os clubes visitantes a passarem por uma quarentena na RAM, caso se mantenham os pressupostos vigentes. Ou seja, se o Marítimo no plano desportivo tem toda a razão do seu lado, duvido que dificilmente a tenha em qualquer outro plano, nomeadamente o desportivo e o legal, caso persitam estas restrições impostas a quem desembarca no Funchal. Sobretudo depois do Santa Clara dos Açores, pelos mesmos motivos, ter aceite montar "arraial" na cidade desportiva da FPF em Lisboa! Faltou articulação e concertação entre os dois clubes insulares, dado que nos Açores persiste a obrigação da quarentena que no caso dos não residentes já nem é paga pelo Governo Regional! Basicamente acho que ninguém pode obrigar clubes a se deslocarem a um destino e serem submetidos à chegada a uma quarentena, sem que sejam anunciadas opções alternativas muito concretas e oficialmente aceites pelas autoridades de saúde competentes.
É como os turistas: alguém vai obrigar um turista - até que as regras sejam definidas claramente e por quem de direito, nomeadamente a questão do controlo dos passageiros (testes de despiste) - que pretenda vir à Madeira uma semana a ser desviado para uma quarentena durante a sua estada entre nós? A verdade é que entre os casos importados que tivemos 4 deles foram de turistas holandeses que por cá ficaram várias semanas até serem curados. Nas Canárias o fenómeno do covid19 começou com turistas italianos e alemães em La Gomera e Lanzarote.
Se a ideia é continuar com essas restrições, então teremos um turismo madeirense mergulhado no caos e com outras pandemias sociais e económicas a emergirem rapidamente e com efeitos mais dramáticos que os causados pela pandemia sanitária propriamente dita (LFM)
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