sábado, dezembro 07, 2019

Nota: concordo em absoluto

Se a Madeira ficar a ganhar - e cada vez mais se percebe que não se ganha com gritarias ou braços-de-ferro que sabemos antecipadamente condenados ao fracasso - qual é o mal? E qual é a novidade disto? Por acaso o PSD-M no passado não fez o mesmo em mais do que uma ocasião? Claro que isto terá custos e consequências políticas, a começar pelos deputados que provavelmente tal como aconteceu com os antecessores (e o santarrão do Montenegro foi um palerma no que a isso diz respeito tendo perseguido e movido processos disciplinares contra deputados social-democratas madeirenses pelos quais nunca intercedeu nos tempos da ditadura oportunista e politicamente corrupta do "passismo" saloio e rafeiro, pelo qual o PSD hoje ainda está a pagar nas urnas).
Pergunto: os deputados do PSD-M - eleitos pela Madeira e não pelos lado de lá, estão dispostos a isso ou valorizam a cagança dos seus estatutos pessoais como se isso interessasse alguma coisa a alguém? O próprio Barreto, líder do CDS-M, passou pelas "passas do Algarve" em São Bento onde foi alvo de processos disciplinares e perseguições no "santarrão"  do CDS por ter votado de forma diferente a favor de propostas que beneficiavam a Madeira. Desde que se trate de quebrar as regra do voto obrigatório imposto no parlamento  pelos partidos, e pomposamente chamado de "disciplina de voto", a me**** é a mesma. Podem mudar as moscas (naquelas bandas) mas o estrume, a porcaria mal-cheirosa, essa prevalece e persiste, seja em que partido for.
Por isso apoio Albuquerque nesta ideia concreta e pragmaticamente válida: se a Madeira beneficiar com isso, se os madeirenses ficarem a ganhar, se vergarmos o fundamentalismo financeiro criminoso do Ministro das Finanças (apesar do PS nacional começar a dar sinais de que está farto deste oportunista Centeno que começa a pensar mais em tachos europeus nem que sacrifique os serviços públicos e os portugueses com as suas famosas cativações, só para poder apresentar aos seus parceiros défices zero - até já se fala em excedente orçamental em 2020 quando os serviços públicos nos transportes, na saúde e na educação estão mergulhados no caos...), então vamos a isso. Digam o que disserem. E as "virgens ofendidas" que começam a levantar-se por aí que não tenham memória curta. É desonesto sustentar que a vida no PSD-M e da governação madeirense só começou só em Abril de 2015. Certo? Sejamos sérios. A única coisa que peço é que o que for acordado seja devidamente documentado e assinado e que nunca se perca a dignidade de andar envolvidos em aventuras políticas e depois nos lixarmos e não termos como provar que fomos "comidos" se for caso disso (LFM)

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