segunda-feira, dezembro 23, 2019

Nota: desafio a que sejam exigidos investimentos na RTP-Madeira

Espero e recomendo que os deputados do PSD-M na discussão na especialidade do Orçamento de Estado 2020 - a par das demais propostas reivindicadas pela RAM e ainda não contempladas na proposta orçamental do Eurogrupo e de Centeno para o próximo ano... - tentem ao menos avançar com propostas que permitam a viabilização dos investimentos na RTP-Madeira, sucessivamente adiados sucessivamente e com consequências graves na qualidade do serviço prestado, só possível à custa de muitos milagres internos, alguns inimagináveis. É escandaloso, demasiado escandaloso aquilo que parece ser uma (aparente?) falta de capacidade de pressão da RAM no contexto daquela empresa pública, cada vez mais um "saco de gatos" em tempos de revisão do contrato de concessão. Julgo que nem a doença do superavit orçamental, nem o facto de Centeno e outros ministros não gostarem da comunicação social, nem a crise generalizada que ameaça perigosamente o sector dos média ( e com isso ameaça a própria democracia e o regime), salvo raras excepções, justificam estas mentiras todas relativamente ao investimento a sério na RTP-Madeira. Mentiras que não se limitam aos truques em torno do caso dos chamados precários que nem sabemos ao certo quantos são - os candidatos - nem quantos são os que até este momento já obtiveram luz verde para imediata normalização da sua vida profissional. Isto de andar a interpelar ou a perguntar a ministros, quando os apanhamos a jeito no parlamento ou num corredor qualquer, ou perder tempo com outras iniciativas só para ganhar espaço mediático, é uma fantasia. O povo sabe distinguir entre um murro na mesa, bem dado, e a palhaçada política que de eficaz nada têm. Pelo contrário, muitas vezes acaba por ter um efeito exactamente oposto ao pretendido. Seio do que falo... Desculpem mas este processo, marcado por promessas não cumpridas ou adiadas, avanços e recuos, mentiras e outras patifarias habilidosas, já tresanda, mete nojo. É tempo de começar a exigir a empresas públicas, detidas total ou maioritariamente pelos portugueses - no caso de algumas delas ganhando valores diários milionários, por via de uma contribuição imposta cumpram o que lhes compete. Muito sinceramente acho que a RTP precisa de sangue novo, de novas ideias, de um novo ciclo, paras que das duas uma: ou dá o salto em frente que precisa ou cai no lamaçal da autodestruição, lenta mas irreversível. É o que eu penso, sem hesitações. (LFM)

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