quinta-feira, maio 08, 2014

Conhecida pela sua relação com Clinton, agora Monica confessa-se arrependida

Escreve a jornalista do Público Inês Garcia que "apelidado de “Escândalo Lewinsky”, o caso que envolveu uma ex-estagiária da Casa Branca e o ex-Presidente Bill Clinton, em 1997, volta a ser falado agora que Monica Lewinsky decidiu, pela primeira vez, pronunciar-se sobre o que aconteceu. “Vergonha e Sobrevivência” é o título do artigo que escreveu para a revista norte-americana Vanity Fair. “É hora de queimar a boina e enterrar o vestido azul”, escreve a ex-estagiária numa menção ao que trazia na cabeça quando foi fotografada a abraçar o então Presidente dos EUA; e ao vestido onde foi encontrado ADN de Bill Clinton. A exposição mediática de que foi alvo desde 1998, ano em que o caso foi revelado, faz Monica Lewinsky confessar-se vítima de bullying por parte dos media, da classe política e do público em geral, revelando os instintos suicidas que sentiu ao longo dos anos. "Fui provavelmente a primeira pessoa a sofrer uma humilhação global através da Internet. Talvez ao partilhar a minha história seja capaz de ajudar outros que estejam a passar por momentos negros de humilhação", justificou à revista. Monica Lewinsky, agora com 40 anos, mostra-se “profundamente arrependida” pelo que aconteceu entre ela e o Presidente mas salienta que a relação com Bill Clinton foi consensual e que nunca recebeu dinheiro em troca do seu silêncio. Diz, aliás, que recebeu muitas propostas superiores a dez milhões de dólares e recusou por não parecer a coisa certa a fazer. Recorde-se que então, a ex-estagiária da Casa Branca tinha 23 anos e que Clinton declarou, sob juramento, que não teve "relações sexuais com essa mulher, Monica Lewinsky". Uma declaração que caiu por terra quando a jovem apresentou o tal vestido azul com uma nódoa de sémen e que viria a confirmar-se ser do ex-Presidente. A versão integral do artigo escrito por Lewinsky estará disponível a partir de quinta-feira na versão digital da Vanity Fair"