Li no Jornal I que “Marcelo Rebelo de Sousa diz que esta é a “situação ideal” para remodelar. Marcelo Rebelo de Sousa defendeu no seu comentário político semanal, que este é o momento "ideal" para o governo fazer uma remodelação. O comentador avançou com o nome de Nuno Morais Sarmento, que considera uma garantia da "condução política" que tem faltado no executivo. Para Marcelo Rebelo de Sousa, o governo tem "toda a legitimidade jurídica" para aplicar as medidas que considere necessárias à superação da crise pelo país – inclusive, algumas das propostas constantes no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) –, mas tem neste momento uma "legitimidade política enfraquecida", fruto da falta de esclarecimento sobre as opções que têm sido tomadas. Sobre o relatório, Marcelo Rebelo de Sousa considera tratar-se de um documento "político, ainda que profundamente técnico", que "surge sem que o governo tivesse controlado o momentno" em que foi divulgado, o que levou a que o executivo não estivesse "globalmente preparado para reagir" à sua discussão. Considerando que a "fuga" não partiu do governo, Marcelo diz que o debate sobre a reforma do Estado é "irrealista" e "tardio", porque "não se pode debater um assunto fundamental para o país em tão pouco tempo". Mas é também perverso, porque "já se parte do fim", quando "já se sabem as conclusões", uma vez que os objectivos que o governo pretende alcançar já estão presentes no relatório do FMI. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa defende que seria "importante" que a comissão parlamentar proposta pela maioria para debater a refundação do Estado Social – de que a oposição já disse não querer fazer parte – contasse, pelo menos, com a presença do PS”.