domingo, abril 03, 2011

Verdades incómodas

Segundo o Jornal da Madeira de hoje, "bastaram seis anos de governação socialista liderada por José Sócrates, desde Março de 2005, data em que o primeiro-ministro assumiu a liderança do Governo após o PS ganhar por maioria absoluta as Eleições Legislativas Nacionais, para que as contas do País descambassem, levando a que Portugal enfrente neste momento um cenário de crise que, tudo indica, terá como corolário que o País tenha de recorrer à ajuda externa, nomeadamente junto do FMI. Para atestar a gravidade da situação desta “herança socialista” basta comparar os gráficos que aqui publicamos com a situação em que o País se encontrava em Março de 2005, quando José Sócrates passou a ser o primeiro-ministro, com a situação actual. Assim, no que se refere ao défice, em Março de 2005 este ficava-se pelos 5,6%. Seis anos mais tarde o défice já atinge os 8,6%. No que se refere ao capítulo da despesa pública total em Março de 2005 esta situava-se nos 45,8% do PIB (70 mil milhões de euros), subindo agora para os 50,2% (86 mil milhões de euros).Quanto à dívida pública (Estado + Empresas públicas), em Março de 2005 esta era de 77,3% (118 milhões de euros), quase duplicando ao fim de seis anos. Agora é de 116,6%, atingindo os 201 mil milhões de euros. O endividamento externo também subiu em flecha durante os governos de José Sócrates. Assim, em Março de 2005 era de 67,6% do PIB, o que significava que cada português devia nesse ano 10 mil euros, sendo agora de 104,3%, com cada português a dever agora 17 mil euros. Desemprego sempre a subir A subida do desemprego é também outra pesada herança das políticas socialistas. Em Março de 2011 havia no País 420 mil desempregados, o que correspondia a a uma taxa de desemprego de 7,7%. Hoje, em Março de 2011 a taxa de desemprego está nos 11,1%, o que significa que 617 mil portugueses estão sem trabalho. Por último, mas não menos importantes, o esforço fiscal em Portugal situa-se acima da média da União Europeia. Se em Março de 2005 esse esforço situava-se nos 10% acima da média, a verdade é que em seis anos o referido esforço duplicou, situando-se agora em 20% superior à média da EU"

Sem comentários: