quinta-feira, abril 21, 2011

PS (re)aproxima-se do PSD nas intenções de voto; CDS com passinhos de lã

Segundo o site da SIC, "a mês e meio das eleições antecipadas, o PS está a subir nas intenções de voto, apesar de o PSD continuar na liderança. A distância entre os dois partidos não chega a 4%, segundo um estudo da Eurosondagem para a SIC, Expresso e Rádio Renascença. Os dados da sondagem revelam ainda que a aposta do PSD em Fernando Nobre não tem apoio do eleitorado.Está mais curta a distância entre PSD e PS nas intenções de voto para as legislativas. Há três semanas, o barómetro da Eurosondagem registava praticamente 7 pontos de diferença entre os dois partidos. Agora, a vantagem do PSD está reduzida para metade. O PSD lidera com 36,3% das intenções de voto. Desce 1%. O PS é quem mais sobe e atinge 32,7% das preferenciais. Mais 2,3%. Quem volta a subir é o CDS-PP, que chega agora aos 11,3%. A CDU desce e está nos 7,8%. O Bloco de Esquerda é quem mais perde: tem 6,9%, menos 0,6 do que há três semanas. Feitas as contas, não há maioria absoluta garantida que não envolva os dois maiores partidos, já que PSD e CDS somam 47,6% dos votos, PS e CDS fazem a totalidade de 44% e a esquerda toda junta empata com a direita. Os dados projectados da Eurosondagem resultam de um exercício matemático baseado nos resultados globais, de onde se retira o número de indecisos, presumindo que se abstêm.Fernando Nobre desaprovado Os dados da Eurosondagem revelam ainda que a aposta do PSD em Fernando Nobre não tem apoio do eleitorado. Os inquiridos consideram mesmo que Fernando Nobre não devia ter aceitado o convite para ser deputado: 56,9% de opiniões contra; 24,4% a favor. Não é uma boa aposta do PSD, sublinham mais de 63% dos entrevistados, a contrastar com 21,7% que têm opinião favorável. O tom crítico mantém-se quando é colocada a hipótese de Fernando Nobre vir a ser presidente do Parlamento: 68% discordam; muito menos são as opiniões a favor. Neste cenário político, quisemos saber em quem mais confiam os portugueses: José Sócrates merece mais confiança do que Pedro Passos Coelho, embora a maioria dos inquiridos admita que não confia em nenhum dos dois E quando procuramos responsáveis pela actual crise económica, os portugueses entendem que não foi o chumbo do PEC que provocou os problemas. Nem a demissão do Governo. De acordo com esta sondagem. a imagem da bancarrota já vem de trás, já estava instalada. Uma ideia a contrariar aquilo que tem sido a leitura do Governo. Por fim, um sinal de esperança. Será que a vinda do FMI e da Comissão Europeia pode ajudar o país a sair da crise? 59,5% dos inquiridos dizem que sim. Ainda assim, quase 30% entendem que não.
FICHA TÉCNICA Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 14 a 19 de Abril de 2011. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,0%; A.M. do Porto - 14,6%; Centro - 29,4%; A.M. de Lisboa - 26,2%; Sul - 9,8%), e aleatória no que concerne ao Sexo e Faixa Etária, de onde resultou Feminino (52,2%), Masculino (47,8%) e 18/30 anos (19,1%), 31/59 anos (49,6%) e 60 anos ou mais (31,3%), num total de 1.025 entrevistas telefónicas validadas, que correspondem a uma taxa de resposta de 79,8%. O objecto da sondagem foi a intenção de voto para eleições legislativas, e questões de âmbito político e social da actualidade. O resultado projectado da intenção de voto, é calculado mediante um exercício meramente matemático, presumindo que os 22,1% respondentes "Ns/Nr" se abstêm. O erro máximo da Amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%. O Responsável Técnico da Eurosondagem Rui Oliveira Costa Lisboa, 20 de Abril de 2011".

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