quinta-feira, abril 21, 2011

Passos: recusa de Capucho é "questão menor" (por estas e outras as sondagens mostram a realidade)

Li no Economico que "Pedro Passos Coelho escusou-se a comentar a recusa de António Capucho em ser vice-presidente da Assembleia da República. No final de uma visita a uma delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, na Parede, no concelho de Cascais, Passos Coelho foi questionado sobre a notícia, divulgada hoje pelo semanário Sol, de que o social-democrata António Capucho recusou um convite seu para ser vice-presidente da Assembleia da República, com Fernando Nobre como presidente. "Isso não tem importância nenhuma, não vou perder tempo com questões tão menores", respondeu o presidente do PSD. Quanto ao convite a Fernando Nobre para integrar, como independente, as listas de deputados do PSD e ser candidato presidente da Assembleia da República, Passos Coelho voltou a defender essa decisão. No seu entender, "o doutor Fernando Nobre é uma personalidade que pode ser muito importante para que as pessoas acreditem que aquilo que nós dizemos é mesmo para ser feito" quanto à abertura do PSD "a outras pessoas que sejam verdadeiros independentes, uns que se situam mais à esquerda, outros que se situam mais à direita". "Não falamos apenas, concretizamos", afirmou o presidente do PSD. Por outro lado, Passos Coelho referiu-se à reunião com o antigo Presidente da República Mário Soares na sede do PSD sobre o manifesto em defesa de "Um Compromisso Nacional", que é subscrito por personalidades como Jorge Sampaio, Ramalho Eanes, Belmiro de Azevedo, João Lobo Antunes, Eduardo Souto Moura e Rodrigo Leão. "[A reunião] foi construtiva, eu recebi o doutor Mário Soares, a doutora Leonor Beleza e o doutor Alexandre Soares dos Santos, que me vieram trazer a sua preocupação - que, aliás, foi pública, o seu manifesto foi publicado na comunicação social - com a necessidade de encontrar uma convergência nacional para ultrapassarmos a situação que estamos a viver", disse. O presidente do PSD acrescentou que "essa é a motivação que todos temos, é a de poder encontrar pontos de equilíbrio", mas "para a mudança, não é para que tudo fique na mesma", porque "ficar tudo na mesma não serve a Portugal". Questão menor? É por causa deste convencimento atrevido que o PSD apresenta resultados "brilhantes" em sondagens e barómetros onde nos últimos meses esteve sempre à frente, distanciado.

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