Diz o Publico de hoje que “o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, afirmou ontem que os sociais-democratas foram coerentes com o diploma do CDS-PP, promulgado na terça-feira pelo Presidente da República, ao cortar cinco por cento nos salários dos seus colaboradores. Refira-se que o diploma dos centristas prevê a redução em cinco por cento dos salários dos membros dos gabinetes do Governo, dos presidentes e vereadores das câmaras, da Presidência da República, dos representantes da República e governos civis. Fonte de Belém disse à agência Lusa que Cavaco Silva ficou surpreendido pelo facto de o diploma - aprovado no Parlamento com os votos favoráveis da oposição e contra do PS - não abranger os membros dos gabinetes de outros órgãos de soberania. Num comentário à decisão de Cavaco, Miguel Macedo referiu que em causa está "uma iniciativa do CDS" que o PSD votou favoravelmente. "Não estávamos obrigados, porque a lei não determina a remuneração dos colaboradores dos grupos parlamentares, mas, em coerência com o projecto do CDS, eu já fiz um despacho para que, no momento em que estivesse em vigor a lei, os colaboradores do grupo parlamentar do PSD tivessem também um corte de cinco por cento nos seus vencimentos", assinalou”.
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