quinta-feira, setembro 30, 2010

Açores reforçam promoção turística em 2011

Li no Correio dos Açores que "o plano de investimentos do governo dos Açores para 2011 aumenta em 10 milhões de euros os gastos na promoção turística da Região no exterior, dando sequência ao plano de promoção e marketing de 30 milhões para três anos. Este plano de investimento turístico chegou a estar em causa em consequência da anulação do concurso público para a sua execução, causando alguma surpresa, pela positiva, a orçamentação do investimento para que apontava em 2011. O presidente da câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Mário Fortuna, deixou a reunião de ontem do Conselho de Concertação Estratégica, presidido pelo chefe do executivo açoriano, Carlos César, com alguma satisfação por considerar que o plano para 2011 “tem um montante de verbas quanto baste”. Os valores, na opinião de Mário Fortuna, “são compagináveis com a situação financeira actual, desde o momento que haja a preocupação efectiva” por parte do executivo açoriano “de fazer incidir, mais do que nos últimos anos, a despesa nos Açores para acrescentar maior valor acrescentado na Região”. “A diferença pode ser na forma como se gasta do que no volume que se gasta”, acentuou. Explicou, a propósito, que o governo deverá “gastar mais em actividades reprodutivas internamente” e “oriente o investimento para aquilo que é essencial para nós. É preciso, no dia-a-dia, privilegiar aquilo que é nosso”, reforçou. Em termos globais, a anteproposta de plano do governo para 2011 apresenta uma quebra de 1,4% nas despesas directas de investimento e menos 11 milhões em 800 milhões de euros correspondentes ao Plano e outros investimentos associados. Esta quebra, no entender de Mário Fortuna, é compreensível dada a situação de dificuldade financeira que se atravessa e por o ano passado a Região ter investido 50 milhões de euros na compra da nova frota do ‘Grupo SATA’. O presidente do governo, Carlos César, desejou no final do encontro que, dada a “forte instabilidade” financeira internacional, e pelo facto de serem “desconhecidas” algumas das condicionantes relacionadas com a receita que envolve o planeamento na Região, sobretudo, por exemplo, no que se relaciona com a execução da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que Carlos César “espera ver cumprida”, o governo optou por “plasmar um enquadramento de receita sensivelmente idêntico ao do ano anterior, promovendo também, através da canalização do investimento público, uma melhoria das receitas provenientes dos fundos comunitários”. O Plano é da ordem dos 509 milhões de euros (contra 516 milhões neste ano de 2010), correspondentes a um investimento global de 804 milhões de euros se se juntar o sector público empresarial. “Trata-se, portanto, de montantes que, no contexto financeiro em que nós vivemos no país, são muito importantes e correspondem a uma estabilização, nos Açores, face a uma instabilidade externa”, afirmou o presidente do governo. O objectivo governamental é o de “investir fortemente nos sectores que reforcem as capacidades instaladas na Região (…) “.

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