Aliás o jornalista Tolentino Nóbrega revela na sua reportagem uma curiosidade interessante que, sendo verdadeira, retira argumentos aos que insistem, em abordar este tema, muito menos com o despropositado destaque que ainda lhe é dado:
“As sondagens
As duas mais recentes sondagens que abordam o tema da independência revelam que a Madeira deve ser o único território no mundo onde o apoio à independência dos habitantes locais é menor do que no país em geral. No estudo de opinião feito pela Marktest para o DN e TSF, em Novembro de 2006, apenas no continente, a maioria dos portugueses participantes (59,2%) mostra-se contra uma possível independência da Madeira, que é admitida por 23,5 por cento, com uma esmagadora maioria (60,1%) a afirmar igualmente o seu apoio à decisão de Sócrates de reduzir os apoios a esta região. Em Fevereiro de 2008, um estudo da Eurosondagem (para a RR, SIC e Expresso) revelou que, ao contrário do que políticos locais apregoam, os madeirenses não querem a independência, nem acreditam em discursos a apelar ao separatismo. À pergunta “A Madeira deve ser independente?”, 72,2 por cento dos madeirenses inquiridos responderam “não”, enquanto apenas 10 por cento deram resposta positiva. Jardim desvalorizou, no seu tom peculiar, a sondagem em que os portugueses apoiam o corte de verbas à Madeira, por ter atingido, com a solidariedade nacional e europeia, um PIB superior à média portuguesa: “Há 60 por cento de tipos que querem ser proprietários da Madeira, mas que não querem gastar dinheiro com esta região. Há um nome feio que se chama a esses senhores...”
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