Segundo revela o DN de Lisboa, num texto do jornalista António Pedro Pereira, "em Manchester, Cristiano Ronaldo sorri, abraça a mãe, familiares, levanta a taça de campeão inglês pela terceira vez no United - a segunda vez tricampeão. Em Lisboa, José Francisco, detentor da patente CR7, anuncia que vai interpor uma providência cautelar e um processo por contrafacção ao jogador por ter descoberto que Ronaldo comercializa objectos de bijuteria com a referida marca. "Já falei com o meu advogado e vou interpor uma providência cautelar", disse ao DN o empresário José Francisco, que depois acrescenta: "Vou colocar uma acção em tribunal, na segunda ou terça-feira porque o que está aqui em causa é [um crime de] contrafacção." O advogado Gonçalo Sampaio, perito em marcas e patentes, explica que este tipo de crime se aplica quando se utiliza uma marca de forma irregular, o que será o caso. "Só hoje me apercebi que Cristiano Ronaldo comercializa produtos com a minha marca", explica o queixoso. Nos últimos dias, os jornais portugueses deram conta de que a irmã do jogador Elma Aveiro encomendou e colocou à venda, como se prova no sítio da loja apadrinhada por Ronaldo, cinco mil crucifixos com a inscrição CR7. "Nem sabia que também vendia outros artigos [como brincos] com a marca", confessou ao DN José Francisco. "Também vou falar disso com o meu advogado e incluir isso no processo", disse o dono da loja CR7 na Baixa da Banheira. José Francisco diz ainda que recebeu uma proposta no valor de 175 mil euros, que atribui a um grupo que gere o endereço www.hoteis.pt. E que se sente mais prejudicado por esta "contrafacção". "Ligou-me hoje [ontem] uma pessoa interessada na marca a dizer que a marca já não está limpa. Posso perder um negócio que já vai avaliado em cerca de 500 mil euros", rematou".
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