Segundo o jornalista Pedro Duarte, do Diário Económico, "os Estados Unidos e a zona euro estão a perder empregos ao ritmo de um milhão por mês, mesmo com a ajuda dos pacotes de estímulo governamentais. Segundo os mais recentes dados do Eurostat, as economias da zona euro perderam 419 mil postos de trabalho em Março. Já o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos anunciou que a maior economia do mundo perdeu 539 mil empregos em Abril, depois de ter evapurado 699 mil postos de trabalho no mês anterior. Contas feitas, a zona euro e a União Europeia perderam 1,11 milhões de empregos em Março. Os dados oficiais precisam que existem actualmente 14,15 milhões de desempregados na zona euro (mais de 20 milhões na totalidade da União Europeia) e um total de 13,7 milhões nos Estados Unidos. Em ambos os blocos, a taxa de desemprego situa-se nos 8,9%. As preocupações sobre o aumento do desemprego foram aumentadas com o alerta emitido na quinta-feira pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, de que é esperada uma “ deterioração continuada do mercado de trabalho na zona euro”, sendo esperado pelos principais organismos económicos mundiais que a taxa de desemprego nos países desenvolvidos supere os 10% até 2010. O agravamento do desemprego tem gerado preocupações entre os altos responsáveis europeus, tendo esta semana o presidente do conselho de ministros das Finanças europeus, Jean-Claude Juncker, alertado para o facto da Europa caminhar para um período de “perturbações sociais” devido ao desemprego. Já a Organização para a Coooperação e Desenvolvimento (OCDE) alertou no fim de Março para o facto de que o "desemprego e o caos" serão os principais assuntos dos próximos dois anos, devido ao agravar da situação do emprego".
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