O drama da TAP (II)
Garante o Jornal de Negócios pela jornalista Ana Torres Pereira, que "os administradores da TAP também estão abrangidos pelas medidas de redução de custos que a empresa está pretender implementar. A companhia aérea nacional apresentou, na passada quarta-feira, a sua proposta de revisão de algumas cláusulas dos Acordos Empresa, com os vários sindicatos representativos dos trabalhadores. Fonte oficial da companhia assegurou ao Jornal de Negócios que, "naquilo que é comparável, as medidas (de suspensão de rubricas variáveis) são aplicadas na sua universalidades", no entanto escusou-se a detalhar.Esta foi uma afirmação contestada por Cristina Vigon, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que assegura que questionou Fernando Pinto durante a reunião para apresentação das medidas, "se os sacrifícios que nos estavam a pedir também seriam exigidos à administração e disseram-nos que não". A responsável recordou que "o CEO da British Airways abdicou do prémio e ficou com metade do salário durante a crise e estes (administração da TAP) não".A TAP mesmo assim defende que as medidas serão para todos, reiterando que é intenção da companhia que "todas as disposições que foram apresentadas aos sindicatos tenham aplicação em circunstâncias idênticas a toda a empresa, designadamente a quadros superiores e administradores".
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