segunda-feira, julho 28, 2008

Turismo: agências de viagens ainda merecem confiança

A RAM é predominantemente reconhecida como um destino sénior de packaged holidays. O seu turista habitual apresenta maior resistência ou dificuldade de acesso a diferentes canais de compra, como a Internet, efectuando assim a compra da “viagem” através das agências de viagem, que representam 68% das vendas em termos globais.


Não obstante, importa ter presente que a penetração da Internet é uma realidade crescente na grande maioria dos países de consumo e o seu grau de adopção varia inclusivamente de país para país. Assim, o canal on-line, que representava, em 2003, 10% das reservas de viagens, tem maior expressividade nos países da Europa do Norte (14% no Reino Unido e 13% na Alemanha) e menor relevância em Portugal (3%).

O turismo na RAM sob o ponto de vista dos agentes

No que diz respeito aos factores diferenciadores do turismo da Madeira, em relação a outros destinos, verifica-se uma unanimidade de opinião, ou seja, o clima, segurança, limpeza, tranquilidade e oferta hoteleira de qualidade. São também apontadas como ponto forte as boas infra-estruturas de apoio, a diversidade de produtos turísticos e a beleza natural do destino. É entendido que, “à partida”, e se o destino for promovido correctamente, dadas as suas características já mencionadas, não é expectável que a introdução das LCC venha a ter um impacte significativo no perfil do turista da RAM.

No que diz respeito à promoção, entende-se que é importante torná-la mais eficaz, definindo concretamente objectivos estratégicos, públicos e
mercados-alvo. Alguns entrevistados apontaram a senioridade do turista característico na Madeira como um ponto fraco, em contraposição a outras opiniões que o classificaram como ponto forte. A dependência da TAP para ligação ao continente sublinha a expectativa do surgimento de uma nova companhia a operar esta rota, na sequência da liberalização do tráfego aéreo da região. Entende-se que é imperativo traçar um plano com vista a uma melhor adequação da oferta à procura, em quantidade (fonte: Estudo da ACIF, Julho de 2008)

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