Fez-me doer a alma
Ontem sexta-feira 15 de Fevereiro, Dia Internacional da Criança com Cancro, a SIC emitiu uma excelente reportagem que me fez doer a alma. Impressionante. O sofrimento de crianças que no IPO em Lisboa lutam pela sobrevivência, para as quais a vida deixou de fazer sentido. E que arrastam neste sofrimento penoso e injusto os seus próprios pais. Recordo que um deles, com o filho de 3 anos internado, chegou mesmo a afirmar: "Se Deus existe, então ele tem que se lembrar desta crianças que não deviam sofrer". Lembro-me da médica que garante que ninguém que entra no IPO sai da mesma forma. Lembro-me daquela mãe, jovem, que reconheceu que a sua vida deixou de fazer sentido, porque se tinha dedicado ao filho canceroso. Foi uma reportagem corajosa, mas que, repito, me fez doer a alma. Impressionou-me. Sobre este tema li aqui e aqui dois textos que nos fazem reflectir. Consulte ainda a Internacional de Organizações de Pais de Crianças com Cancro. Lembrando que vivemos num país onde a "Violência de colegas obriga criança com cancro a deixar a escola", num texto de Maio do ano passado, da jornalista Ana Cristina Pereira, do Público.
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