quinta-feira, maio 23, 2019

Falando de rendimentos...

fonte: Jornal de Notícias

Truques e habilidades de Centeno

fonte: Expresso

Um drama que não é exclusivo dos Açores

fonte: Diário dos Açores

Um país de reformados

fonte: Jornal de Notícias

Mesmo assim há quem negue...

fonte: Jornal de Negócios

Haverá mais alguma coisa a dizer quanto a este gamanço?

fonte: Jornal de Notícias

Açores "ameaçam" Madeira? Vai nascer o rum açoriano


fonte: Correio dos Açores

Opinião alheia (Açores) que recomendo

fonte: Diário dos Açores

Eleições: a sondagem do Público

fonte: Público

Europeias e o impacto da abstenção

fonte: Jornal de Negócios

Sondagem: PS alarga vantagem sobre PSD. PAN pode ir para Bruxelas...

Há menos indecisos em relação a abril. PS - 32,4%, PSD - 24,8%, BE- 12,9%, CDU - 7,1%, CDS - 6,7%, PAN - 3,3%, PDR - 2,1%. Aliança e Basta em risco de não elegerem eurodeputados. Pedro Marques ganhou vantagem em relação a Paulo Rangel quando se comparam os resultados de maio com os de abril, mas as intenções de voto não permitem ainda apagar a classificação de "poucochinho", com que António Costa classificou o resultado de 31,4% de António José Seguro, então líder socialista, nas Europeias de 2014. Nas projeções desta sondagem, depois de tratada a abstenção e distribuídos os indecisos, o PS regista 32,4% acima dos 30,3% que recolhia em abril e a possibilidade de eleger entre sete a oito eurodeputados (o mesmo número que elegeu em 2014). O PSD desliza 4 pontos percentuais, para 24,8% quando, em abril, tinha 28,7%, o que implicaria eleger seis ou sete deputados para o Parlamento Europeu.

Sondagem: Maioria prefere "contas certas" à reposição das carreiras

Metade dos inquiridos consideram "justa" a contagem do tempo de serviço dos professores, mas 66% preferem "o controlo das contas públicas". Eleitores divididos sobre dramatização de Costa. Cristas e Rio saem penalizados. Quando colocados perante os dois pratos da balança: de um lado a reposição das carreiras e do outro, as "contas certas", a resposta é esmagadora: 66% apostam no controlo das contas públicas, apenas 14% consideram "mais importante" a reposição das carreiras dos professores e de outros funcionários públicos. A preocupação com o controlo das contas públicas percorre todos os eleitorados, registando até mais de 60% de apoio entre os eleitores do Bloco de Esquerda, tanto como entre quem vota PSD e CDS e atingindo o valor mais alto (74%) junto de quem se assume como votante no PS.

Nota: a minha resposta seria a de apelar ao boicote dos madeirenses a estas eleições europeias


Depois de ter lido uma recente reportagem, publicada num dos jornais madeirenses, sobre o impacto da alegada (alegada, porque está longe de ser consensual o apelo a uma frente político-partidária em defesa do CINM que em meu entender não passa de tretas para consumo mediático) "perseguição" de Bruxelas do CINM em contraste com o silêncio e o virar-a-cara ao que se passa na concorrência europeia - casos do Luxemburgo, com Juncker a ter um papel importante nas patifarias ali vigentes, Holanda, Malta, etc, confirmando-se a dualidade de critérios e a falta de empenho político de Portugal em defesa de uma estrutura em que o próprio Estado nacional é beneficiário fiscal - quando se constata que para além do impacto social (desemprego) a Madeira já está a perder recursos financeiros provenientes do CINM, devido a uma certa indefinição que resulta da dúvida agora instalada depois do processo em Bruxelas, a nossa primeira resposta é a de apelar ao boicote cívico dos madeirenses às europeias. Como é que aceitamos ser cúmplices de uma palhaçada hipócrita quando a mesma Europa que nos pede o voto é a primeira a nos prejudicar? Para palhaçadas nesta Europa apodrecida basta o que se passa no Reino Unido com o Brexit e a candidatura de partidos ingleses ao PE apesar de serem apologistas do Brexit (quando toca a mamar vale a pena algum "esforço" adicional para encher a pança...)
Quando, para além dessa adversidade concreta, também é sabido que Portugal corre o risco de perder 7% das verbas recebidas ao abrigo dos fundos europeus, cerca de 1,6 mil milhões de euros (valor que pode subir aos 3,6 mil milhões de euros se o fundamentalismo orçamentista da UE prevalecer), e que a Madeira poderá ser penalizada com esses cortes distribuídos pelas regiões nacionais pelo estado português (e adicionalmente nas verbas consignadas às ultraperiferias), a minha primeira reação seria (foi) a de apelar ao boicote das europeias.
Quando olhamos para estas duas situações em concreto, conjugadas, e claramente resultantes de propósitos persecutórios de Bruxelas e de uma Europa sem valores, sem causas, sem lideranças, sem classe, sem discurso, sem coerência, sem prioridade, etc.
Estamos a falar de uma Europa que mudou muito desde os anos oitenta, uma Europa que pagou milhares de milhões para que fosse deitado leite fora, que pagou milhares de milhões para arrasar frotas pesqueiras, que pagou milhares de milhões para compensar os efeitos sociais de decisões tomadas em matéria de pescas e de agricultura, uma Europa que distribuía milhares de milhões que serviam, para comprar países (ou calar países?) populações, etc. Quando a ideia era mudar tudo isso, obviamente que a resistência foi grande. Os vícios estavam criados e instalados.
Acho que ninguém duvida que a Europa dos nossos dias pouco ou nada tem a ver com os propósitos dos fundadores, com o combate às assimetrias entre estados-membros, com o apoio aos mais fracos e às pequenas regiões, etc. As causas das cidades, da mobilidade, das ilhas, das regiões, da ultraperiferia perderam gás ou foram ultrapassadas nos últimos anos, as prioridades passaram a ser outras, em muito devido às pressões mediáticas e a uma agenda política onde novos desafios foram colocados em cima da mesa de Bruxelas e dos complexos e pouco transparentes circuitos de decisão que manipulam (legalmente, via lobby) os circuitos do poder comunitário.
Dou-vos um exemplo dessas mudanças, tomando como referencia um documento interno, ainda algo secreto, que prevê significativos cortes nos fundos europeus.
Como é sabido, a proposta da Comissão prevê menos 1.600 milhões de euros na Política de Coesão, menos 500 milhões de euros para as ajudas diretas aos agricultores e menos 1.200 milhões de euros para o desenvolvimento rural. Acrescem cortes de quase 300 milhões de euros, ao nível das pescas, das regiões ultraperiféricas e das ajudas de mercado, sendo que no bolo global a diminuição de fundos europeus destinados a Portugal é de 3,6 mil milhões de euros.
Mas o que é curioso são as mudanças nos critérios de atribuição desses fundos aos estados-membros. De acordo com um documento anda secreto, a ser discutido na semana seguinte às eleições, na atribuição de fundos comunitários a Portugal no próximo período (2020/2027) o PIB per capita vai valer apenas entre 75% a 80% na distribuição dos fundos comunitários, a que se juntam mais três critérios novos que não favorecem Portugal em nada: migrações, alterações climáticas e desemprego.

A minha resposta seria a de apelar ao boicote dos madeirenses a estas eleições europeias. Mas os partidos nunca aceitarão isso, preferem a hipocrisia de uma eleição idiota com a Madeira a ser prejudicada em todas a linha sem que ninguém a defenda em Bruxelas de uma forma convicta e politicamente eficaz como aconteceu no passado. E os poucos eleitores que ainda votam, julgo que não entendem o que está realmente em cima da mesa e o que isso poderá implicar em termos do nosso futuro colectivo. E para pressionar Bruxelas não o devemos fazer elegendo deputados que depois valem zero ou quase zero. Devemos adoptar atitudes políticas concretas de boicote que despertem a atenção de quem de direito. Já imaginaram uma região europeia com 100% de abstenção? Ou de votos nulos ou brancos? Qual a dimensão e impacto político desse recado? (LFM)

quarta-feira, maio 22, 2019

Venezuela: Ex-líder metropolitano de Caracas diz que solução da oposição para crise é “tão autoritária” como a do regime

O antigo presidente da Câmara Metropolitana de Caracas Juan Barreto, lusodescendente, considerou esta terça-feira que a solução que a oposição propõe para a crise venezuelana é “tão autoritária” como a proposta de “perpetuação do Presidente do país, Nicolás Maduro. Juan Barreto, que entre 31 de outubro de 2003 e 7 de dezembro de 2008 presidiu àquela câmara metropolitana, é, atualmente, líder do REDES, partido que se assume como uma alternativa ao Partido Socialista Unido da Venezuela.
“Quando vemos a solução que a oposição propõe para a crise política, [esta] é tão autoritária, tão negativa e tão inconstitucional como a que propõe o Governo, que é a sua perpetuação sem uma solução política, sem ter em consideração que há outros atores em jogo, de que há outros interesses e que para pacificar o país, primeiro há que reconciliá-lo”, disse o político. Em declarações à agência Lusa, em Caracas, o também jornalista e escritor explicou que “é também inconstitucional” a forma como o opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, jurou assumir as funções de presidente interino, numa praça pública venezuelana, em 23 de janeiro último.

Maduro desafia oposição para eleições legislativas antecipadas na Venezuela

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs esta segunda-feira antecipar as eleições legislativas, previstas para 2020, como forma de encontrar uma “solução pacifica” para a crise que afeta o país e desafiou a oposição a ir a votos. Tenho uma proposta hoje, 20 de maio, para as oposições: vamos avaliar-nos eleitoralmente, vamos a eleições antecipadas da Assembleia Nacional para ver quem tem os votos e ver quem ganha”, disse Nicolás Maduro. A crise política na Venezuela agravou-se a 23 de janeiro, quando Juan Guaidó, que é presidente da Assembleia Nacional, onde a oposição detém a maioria, jurou assumir as funções de Presidente interino e prometeu formar um Governo de transição e organizar eleições livres. Na madrugada de 30 de abril, um grupo de militares manifestou apoio a Juan Guaidó, que pediu à população para sair à rua e exigir uma mudança de regime, mas não houve desenvolvimentos na situação até ao momento. Nicolás Maduro, de 56 anos e no poder desde 2013, denunciou as iniciativas do presidente da Assembleia Nacional (parlamento) como uma tentativa de golpe de Estado liderado pelos Estados Unidos. À crise política na Venezuela, onde vive uma grande comunidade portuguesa e lusodescendente, soma-se uma grave crise económica e social, que já levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, de acordo com dados das Nações Unidas (Lusa)

Venezuela: Maduro vê sinais positivos de diálogo mas adverte oposição que “não é ingénuo”

Apesar de acreditar "na paz e no diálogo", Nicolás Maduro frisou que está a preparar o povo para "defender a pátria, como for, onde for e quando for". "Eu sou um homem essencialmente de paz, porque o que eu conheço é a paz, a luta pela paz. Mas não pensem que sou ingénuo. Não se confundam", disse Nicolás Maduro. O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse esta terça-feira que foi “muito positiva” a primeira ronda de diálogo com a mediação da Noruega, mas advertiu a oposição que “não é ingénuo”.
“Tivemos uma primeira ronda com a mediação do governo da Noruega (…) E tenho que dizer que foi muito positiva. Sou um homem que acredita na palavra como veículo de comunicação para superar as diferenças”, disse o chefe de Estado venezuelano. Nicolás Maduro dirigia-se a milhares de simpatizantes que se concentraram junto ao palácio presidencial de Miraflores para celebrar o primeiro aniversário de 20 de maio de 2018, dia em que foi reeleito para um novo mandato numas eleições presidenciais que a oposição questiona e que vários países não reconhecem. “Eu sou um homem essencialmente de paz, porque o que eu conheço é a paz, a luta pela paz. Mas não pensem que sou ingénuo. Não se confundam”, disse.

Três milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, segundo a ONU

O ACNUR estima que 3,7 milhões de venezuelanos foram registados no exterior, dos quais 700.000 migraram antes de 2015 até o final do ano passado. Cerca de 460 mil solicitaram asilo. O número de venezuelanos que fogem desta situação económica desastrosa é considerado pela ONU como o maior deslocamento de pessoas na história recente da América Latina. Mais de três milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015 para fugir da grave crise económica e política que o país atravessa, alertou esta terça-feira a ONU, considerando que a maioria destas devem beneficiar do sistema de proteção internacional de refugiados. “Todos os dias vemos uma média de 3.000 a 5.000 pessoas a sair da Venezuela”, disse uma porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Liz Throssel, numa conferência de imprensa em Genebra. “São cerca de três milhões de pessoas que deixaram a Venezuela desde 2015”, acrescentou.

terça-feira, maio 21, 2019

É desta cagança que tenho medo quando olho para as sondagens

Quando começam a sair certas sondagens - perigosas, por quem as fez (Católica) e pelo universo de entrevistados (mais de 1600 pessoas) - tenho medo destes políticos de redes sociais ou paridos como comentadores nas televisões, que acham que chegam às pessoas com essa gestão de imagem pessoal e que está tudo resolvido...

A violência dos factos...

Eu não sei se o Expresso tem ou não razão. Sei que esta foi uma conclusão de uma outra sondagem - daquelas que periodicamente o semanário realiza - cujos resultados mostraram isto mesmo. Ou seja, que o  golpe de rins do PSD e do CDS, na questão dos professores, penalizou ambos, mas sobretudo o PSD, revelou muita incompetência, desarticulação interna, ingenuidade política, etc, e os resultados provavelmente estarão mais do que certos. Isto porque a golpada da geringonça socialista foi o que se viu - ela vai penalizar também o PCP e o Bloco a seu tempo, como veremos... - a que se junta a convicção de que os portugueses ficaram fartos das contradições do PSD e do papel ridículo de Rio nessa falsa "crise política", da qual saiu claramente despedaçado (ele e os outros) pela propaganda e pela manipulação informativa que o PS de Costa usa com sabedoria e inteligência e sem pudores ou temores. Se tudo isto se confirmar já a 26 de Maio, estamos perante a prova provada de que não tem perfil para ser líder nacional de um grande partido de poder que aos poucos parece estar a definhar-se e que precisa ser rapidamente substituído, sob pena de virar o coveiro histórico - será isso que ele quer? - do PSD. Será que Rio não entende que entre um original e uma cópia cheia de defeitos e pouco ou nada atractiva, as pessoas não têm dúvidas sobre as suas escolhas? (LFM)

Se se.....

Se se confirmar esta sondagem, que já considerei em post anterior de "perigosa" - porque realizada por uma entidade devidamente preparada e competente, a Universidade Católica, e porque abrangeu um universo superior a 1500 pessoas - então temos muita coisa para discutir no PSD, e urgentemente. Porque há outros sinais que mostram que há qualquer coisa que não funciona, melhor dizendo, que nunca funcionou. E acho que não podemos arriscar com soluções falhadas para desafios eleitorais seguintes. Desculpem mas é assim.