quinta-feira, outubro 10, 2019

Portugueses não acreditam que deixar de consumir carne de vaca tenha impacto nas alterações climáticas

Em sondagem realizada pela Marktest, os portugueses dizem acreditar no aquecimento global e no papel do homem nesse fenómeno mas não creem que deixar de consumir carne de vaca tenha impacto nas alterações climáticas.
"Acredita no aquecimento Global da Terra?". Esta foi uma das questões que a Marktest colocou aos residentes em Portugal com 16 e mais anos, em sondagem recentemente realizada. E a resposta foi claríssima: 93.7% respondeu afirmativamente. Outra das questões avaliadas nesta sondagem foi a de saber se os entrevistados entendiam que a ação humana teria impactos diretos no aquecimento global. Também aqui não houve qualquer hesitação: 90.3% entende que sim.

Já quanto ao facto de saber se deixar de consumir carne de vaca terá impacto nas alterações climáticas, as opiniões não foram tão claras. As respostas mais frequentes foram as "notas" 1 (nenhum) e 5, respetivamente com 22.1% e 18.4%. Cerca de dois terços (61.6%) deram uma pontuação entre 1 e 5, o que significa desacordo com o cenário apresentado, enquanto 29.2% entende que o facto de consumir carne de vaca terá impacto nas alterações climáticas.
Em termos médios (escala de 1 a 10), o valor obtido foi de 4.0, abaixo dos 5.5 que podemos considerar como a fronteira entre opiniões positivas/de concordância e negativas/de discordância.
Finalmente, perguntámos aos nossos entrevistados se pensam reduzir o consumo de carne de vaca: 32.2% respondeu afirmativamente enquanto 54.5% deu opinião contrária e 13.3% afirmou não consumir.
Entre os mais jovens, dos 16 aos 24 anos, foram encontradas as percentagens mais elevadas (48.1%) de intenção de reduzir o consumo de carne de vaca no futuro.
Esta sondagem foi realizada pela Marktest, entre os dias 3 e 7 de outubro de 2019. O universo é composto pelos indivíduos com 16 ou mais anos de idade residentes em Portugal. A amostra de estudo é constituída por 858 entrevistas telefónicas, selecionadas segundo o método aleatório. A margem de erro máxima para o total, para um intervalo de confiança de 95%, é de ±3.34%. A recolha da informação foi realizada através de um questionário estruturado constituído por perguntas fechadas. As entrevistas foram recolhidas telefonicamente e registadas de imediato em computador através do Sistema C.A.T.I. ("Computer Assisted Telephone Interview"). (fonte: marktest.com, Outubro de 2019)

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