Desconfio que o problema não é só mais dinheiro. Há que mudar a filosofia subjacente ao modelo e funcionamento da agência e dotá-la da importância que ela deve ter bem como o sector mais importante, neste momento, da economia regional. Mais diálogo entre sector público e privados, realização de estudos competentes sobre a realidade do sector turístico e hoteleiro regional, fazendo uma hiper-análise swot do mesmo, elaborar o chamado "plano B" para prevenir eventuais situações de crise - prevenir nunca é demais - e definição clara de prioridades, sem andarmos a reboque de interesses deste ou daquele grupo, deste ou daquele investidor e abordagem pragmática, realista e sem aventureirismos ou incompetências idiotas, da problemática da agora frequente inoperacionalidade do aeroporto do Funchal e o que deve ser feito para minimizar os transtornos e a imagem de caos que por vezes essa situação origina, definição clara do papel do turismo nacional no sector e, neste quadro, análise ao problema dos transportes aéreos de e para a Madeira a partir de Lisboa - frequências, atrasos, horários, etc.
Finalmente, sobre o caso da Thomas Cook, acho que o governo em Lisboa criou uma linha de crédito de 150 milhões de euros para ajudar as empresass prejudicadas pela falência daquele operador, a que se juntam mais 2 milhões de euros destinados a um plano de promoção do Algarve e da Madeira. Ou não é assim? (LFM)
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