terça-feira, outubro 29, 2019

Nota: as histórias na saúde devem ser contadas completas e com todos os factos


Eu já tinha escrito sobre este tema, aliás um estranho episódio porque duvido que alguém tenha mandato alguém para discutir fosse o que fosse e porque eu sei - o assunto foi discutido pelos médicos em questão (todos da mesma especialidade) - que o desfecho eleitoral esperado convictamente era diferente daquele que realmente aconteceu em 22 de Setembro. Mas pelos vistos não é só na banca que o "crime" compensa... O que recomendo é que na Saúde, sobretudo na Saúde, pelas implicações que elas costumam ter, as histórias contadas - quer sejam as que são descobertas por "acaso" pelos jornalistas quer as que que são cirurgicamente "plantadas" nas redacções dos jornais - sejam devidamente contadas, com nomes dos protagonistas, com o que foi abordado e tudo o que indevidamente, temporalmente falando, foi feito depois em termos de contactos com pessoas, com "reservas" de lugares, com "auscultações", sem que o titular da pasta da Saúde, pelos vistos, tivesse tido conhecimento (?). Se isto é estabilidade num sector - como a Saúde - então levem-me rapidamente para um cenário de caos, traições, deslealdades, boicote, falta de autoridade porque certamente me vou sentir bem melhor... Sabem o que é autoridade de quem exerce funções públicas? E o que dizer quando alguém em vez de defender e afirmar essa autoridade e liderança é "comido" por jogadas de bastidores, algumas com o seu conhecimento, só podem ser do seu conhecimento? (LFM)

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