Escreve a Visão que “a saída do Governo
do "braço-direito" de Passos Coelho pode apressar as investigações do
processo Tecnoforma. A audição de Relvas estará para breve. O
processo Tecnoforma, que tem por base indícios de favorecimento pelo Estado a
uma empresa de que Pedro Passos Coelho foi administrador, quando Miguel Relvas
era secretário de Estado de um Governo de Durão Barroso, está a avançar. Helena
Roseta, e dois outros membros da direcção da Ordem dos Arquitectos, à data dos
factos, 2003, já testemunharam no Departamento Central de Investigação e Acção
Penal. Miguel Relvas era o responsável pelo Programa Foral, que terá
representado 4,2 milhões de euros na facturação da Tecnoforma. A sua saída do
Governo, na semana passada, vai acelerar o ritmo da investigação, uma vez que
fica disponível para um depoimento presencial, não dispondo da prerrogativa de
responder por escrito às dúvidas do Ministério Público. A audição de Relvas
estará para breve, sabe a VISÃO. A procuradora-Geral da República reafirma que,
até ao momento, o processo não corre contra "pessoas determinadas".