Segundo o Dinheiro Vivo, "depois da Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional. O Governo português prometeu à direção do FMI, um dos elementos da troika, que apresentará "medidas alternativas" para respeitar a nova meta de défice público (revista na sétima avaliação) de 5,5% do PIB este ano. As medidas começarão a ser discutidas na próxima semana, no âmbito da visita extraordinária da missão técnica a Portugal. Fonte oficial da instituição de Washington disse hoje ao Dinheiro Vivo que "o Governo confirmou que pretende apresentar medidas alternativas para assegurar que o défice revisto de 2013 pode ser cumprido. Acolhemos positivamente isto e esperamos discutir as medidas com o Governo nos próximos dias". Questionado sobre se a calibragem das contas públicas para responder à decisão do Tribunal Constitucional terá de ser através de corte mais pronunciados na despesa social, o FMI preferiu não responder. No domingo, a Comissão Europeia disse que "confia que o Governo português irá identificar rapidamente as medidas necessárias para adaptar o Orçamento do Estado de 2013 de maneira a respeitar a meta orçamental revista requerida pelo Governo português e apoiada pela troika na sétima revisão do programa [de ajustamento]. Como medida inicial, Passos Coelho e Vítor Gaspar já mandou congelar todas as despesas de funcionamento das entidades que estão dentro do perímetro da consolidação orçamental. Qual quer novo compromisso de gasto adicional terá de ser aprovado pelas Finanças. Segue-se o plano maior: o corte nas despesas no Estado social - Segurança Social, Educação e Saúde - e nas empresas públicas".