A companhia aérea TAP vai ter de avançar com um plano de reestruturação para receber os 946 milhões que o Estado tem inscritos no Orçamento suplementar. De acordo com o “Expresso”, vão ser cortadas rotas, aviões devolvidos, os salários vão emagrecer e alguns trabalhadores serão dispensados. A TAP tem, actualmente, 105 aeronaves, cerca de 10 mil trabalhadores e voa para 95 destinos em 39 países. A Comissão Europeia deu luz-verde ao resgate da TAP e autorizou um empréstimo do Estado que poderá chegar até 1,2 mil milhões. Agora, os seus accionistas privados, David Neeleman e Humberto Pedrosa, vão ter agora de dizer se aceitam ou não e a resposta deverá chegar no início da próxima semana, ao que o “Expresso” apurou. A TAP, recorde-se, é detida em 50% pelo Estado, através da Parpública, em 45% pelo consórcio privado Atlantic Gateway e em 5% pelos trabalhadores.
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