quarta-feira, junho 03, 2020

Não interessa como...

Isto faz-me lembrar pos jogos de futebol ganhos com golos aos 97 minutos. Não importa como e quando, o que interessa é que se ganhem os jogos. As decisões, pelos vistos, aparecem no próprio dia do "jogo". O que é estranho - apenas como curiosidade política - é que alegadamente que utilizem como intermediários destas revelações pessoas que foram afastadas de um cargo governamental (para o qual nunca foram oficialmente convidadas devido a enormes pressões na ilha...) num processo que continuo à espera um dia seja desvendado, porque é verdadeiro. Só sei quem se empenhou nisso, mas juro que nunca revelarei mais nada. Enfim, como diz o  povo, o importante é que se vençam os jogos, nem que seja com um golo marcado com a mão como fez Maradona - e muitos outros - naquele célebre jogo do Mudial em que a Argentina se "vingou" da Inglaterra mandando com a tal "mão de Deus" de DM, no golo ilegal mais famoso do mundo.
Em resumo, pouco me impiorta se este "ressuscitar" de quem parecia desaparecido tem a ver com as notícias simultâneas dando conta de que há um Congresso para realizar e uma eleição para ser legitimada num partido desiludido com promessas adiadas (?). Pouco me importa andar a discutir se Emanuel Câmara, o ainda líder do PS-M, politicamente falando, desapareceu de circulação por opção ou se a isso foi obrigado, e pouco me importa saber se este mediatismo deslocado - o costume! - tem alguma coisa a ver com a necessidade de cortar espaço e protaginismo  lógico de Carlos Pereira (é deputado em Lisboa e não um faz de conta na Madeira...). O que importa é que a Madeira no meio desta desgraçada pandemia resolva os seus problemas e não seja estrangulada ou usada para jogos nojentos de bastidores entre partidos e candidatos a políticos que deambulam sem saberem bem o que fazem e para onde vão.
E já agora, de boas intenções está o mundo cheio. As iniciativas legislativas que permitirão a concretização destes anúncios feitos de véspera nem foram ainda apreciadas na Assembleia da República, nem votadas. E por isso, desconfiando sempre - até porque a história, com certa gente, deve servir sempre de exemplo e de alerta - vamos aguardar (LFM)

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