O presidente executivo da TAP criticou hoje a decisão tomada pela Comissão Europeia de não conceder ajudas à companhia aérea no âmbito do pacote de apoios aprovados para mitigar os impactos negativos da Covid-19 sobre o setor da aviação. “O caminho que a Comissão Europeia decidiu foi, na nossa visão, foi injusto”, disse hoje Antonoaldo Neves no Parlamento. “A comissão executiva da TAP não tem nota formal do que foi decidido”, avançou. Na decisão anunciada a 10 de junho, a Comissão Europeia decidiu que “a TAP não é elegível para receber apoio ao abrigo do Quadro temporário da Comissão relativo aos auxílios estatais, destinado a apoiar empresas que de outro modo seriam viáveis”. No entanto, deu luz verde ao Estado português para realizar um empréstimo até 1.200 milhões de euros à companhia aérea.
Conforme explicou, a “TAP SA é quem vai tomar empréstimo do Estado português”, e esta empresa “não está em dificuldades, segundo os critérios da Comissão Europeia”.
Já a TAP SGPS está “em dificuldades”, devido à operação de manutenção no Brasil, apontando que esta empresa “deve dinheiro” à TAP SA.
“Não compreendemos porque a TAP SA não pode ter acesso ao temporary framework”, disse Antonoaldo Neves sobre a recusa de Bruxelas em aceitar que a empresa aceda aos apoios aprovados para as empresas europeias devido à crise económica provocada pela pandemia da Covid-19. O presidente executivo da TAP está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PS e do PSD (Jornal Económico, texto do jornalista André Cabrita-Mendes)
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