Ontem no debate sobre o PSD retive: Um, Montenegro, com aquela lenga-lenga santarrona, esquece deliberadamente que representa aos olhos das pessoas que representa o regresso ao passado, o passismo, que foi um dos causadores da merda em que se encontra hoje o PSD, assenta o discurso hipócrita num fundamentalismo anti-PS apenas porque em 2015 a corja de bandalhos - que ofendem Sá Carneiro e descaracterizaram o PSD - foi afastada do poleiro, diz que não é maçónico, mas que foi a um jantar de maçons. Presumo que nem todos são convidados. De concreto é um maçon envergonhado à espera de melhor oportunidade para se assumir. Não o faz por oportunismo pessoal e político e para não ser prejudicado nas suas ambições cegas pela desconfiança das pessoas em relação a essas máfias de bandalhos que se movem no esgoto da sociedade e da política para ganharem influências, cúmplices e espaço de manipulação.
O outro, um tal Luz não sei o quê, o tal autarca vaidoso de Cascais que acha que pode liderar um partido a uma escala nacional, já foi da maçonaria, agora já não é. Andou a brincar aos partidos em Lisboa, não ganhou coisa nenhuma, é um manipulador patético que joga nos bastidores a reboque de 2 ou 3 "padrinhos", uma perda de tempo. Outro, Rio, é pretenso durão, não pode justificar toda a hora os insucessos eleitorais por causa do passado, tem que ser duro no discurso e denunciar as cabalas no partido, os grupos e grupelhos de interesses ali instalados ou com ramificações que passam pelo PSD, tem que assumir-se como líder e esquecer o pequeno mundo da autarquia do Porto que liderou durante anos. Estamos a falar de um outro mundo, de outras exigências. Desconfio que Rio não as terá plenamente. E deixe de ter medo do Passos que representou a desgraça do PSD nos últimos anos, um partido que ainda paga por isso, pelo medo que essa liderança e essa governação gerou na sociedade portuguesa, pela injustiça social, pelo sentimento de vingança que os viúvos e viúvas desse tempo ainda hoje alimentam (basta ouvir os dois adversários de Rio nesta corrida, ambos ligados ao passismo) Enquanto o PSD que não se libertar dessa corja de bandalhos, enquanto não cortar com de Passos-Relvas, nunca ganhará nada (na Madeira temos também alguns papagaios que apoiaram incondicionalmente essa treta passista que na realidade mais não fez do que a cama para que o PS de Costa nela se deitasse e esteja onde está). Ou seja, que merda, que patifaria é esta que continua a querer manter o PSD refém de máfias oportunistas? O PSD está a saque. Definitivamente. Até que apareça alguém com valor, coerência, discurso poderoso e tomates, sobretudo tomates (não gostam de ler? Está escrito)para mudar tudo isto, a começar pela máquina que controla o partido. Aliás, que nem é um exclusivo do PSD... (LFM)
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