terça-feira, outubro 15, 2019

Nota: Festança porquê?

Quando nos mantêm os juros muito acima daqueles que o Estado paga pelos empréstimos, fazendo com que Lisboa encha a pança à custa dos madeirenses, quando o idiota do ministro das Finanças faz uma patifaria como aquela que foi hoje denunciada que encarece os encargos com o empréstimo que a RAM vai ter que contrair para construir o novo Hospital da Madeira (que há muito devia estar feito), quando parece que nos vão lixar o avião cargueiro por causa dos problemas no aeroporto de Lisboa, quando continuam a reter verbas adiantadas pela RAM por conta de serviços prestados pelo Estado aos beneficiários residentes na Madeira que não podem ficar privados desses direitos (saúde e segurança social e outros), quando não pagam um tostão com o helicóptero anti-incêndios,fazem propaganda mentirosa para enganar os madeirenses, mas multiplicam-se os casos de contratos duvidosos com aviões, casos de alegada corrupção generalizada no Continente na área da protecção civil (até com as golas...), com demissões, arguidos e o que ainda estará para vir, quando nos obrigam a pagar em determinadas épocas do ano 350, 400 ou 500 euros pela merda de uma viagem a Lisboa - quando a mesma companhia aérea, que é do estado cobra 30 ou 40 euros para Madrid, Paris ou outras cidades europeias - quando recusam financiar as ligações marítimas no quadro da pretensa continuidade e coesão territoriais que não passam de um embuste para enganar Bruxelas (mais um), quando se preparam para lixar o subsídio de mobilidade encarado como um favor de Lisboa para com os "pretos" das ilhas - convicção imperial que não foi derrubada com a revolução, longe disso - quando nos vão dar mais uma facada nas transferências do OE em detrimento dos Açores que terão eleições regionais para o ano e precisam de resolver muitos problemas financeiros que por lá andam, acham mesmo que tenho algum motivo para alinhar com festanças que cedo nos farão cair na realidade do costume, nesta realidade crónica de um governo socialista em Lisboa (mas o mesmo fizeram governos de outra cor) que apostou tudo para nos lixar a todos em nome da tal doentia obsessão que alguém reconheceu lhe tirar o sono? (LFM)

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