Confesso a minha estupefacção: durante anos as low-cost eram uma espécie de "paraíso na terra", melhor dizendo, do "oásis" para a indústria da aviação comercial. A proliferação de companhias era mais que muita e até companhias,muitas alegadamente sem garantia de segurança e de confiança, andavam aí pelos ares alugando aviões com muitos anos de utilização, etc. Os preços continuavam a ser o atractivo. O problema é que a aviação comercial europeia - falo dessa porque é ela que nos interessa - vive momentos de alguma contradição com tudo o que era dito, e basta referir a redução operacional, de muitas companhias low-cost, que hoje se limitam a voos de garantida rentabilidade, e a falência de várias outras, num processo que, no caso da Madeira, pelos impactos tidos, começou pela Monarch, continuou com a Lauda e outras e acabou agora na Germania, numa sequência que esperamos todos não se venha a banalizar ainda mais porque estamos a falar de mais de 300 mil lugares que as empresas, que saíram a linha ou faliram, deixaram de colocar à disposição da Madeira, uma região que vive do turismo e depende das ligações aéreas.
Curiosamente ainda não vi nenhuma explicação - plausível, fundamentada e documentalmente comprovada - que justifique este preocupante fenómeno de dificuldades ou de falência em catadupa de low-cost. Ainda esta semana ficamos a conhecer problemas na gigante Ryanair, com prejuízos avultados em vez dos habituais lucros, facto que levou os accionistas da empresa irlandesa a afastarem o fundador da empresa de posições executivas (LFM)
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