As autoridades venezuelanas deportaram a equipa do canal de televisão dos EUA Univision, que emite em língua espanhola, liderada pelo jornalista Jorge Ramos. O grupo tinha estado retido na residência oficial do chefe de Estado, durante cerca de duas horas, após uma entrevista a Nicolás Maduro: "Não nos apresentaram os motivos, limitaram-se a dizer-nos que tínhamos sido expulsos do país. Isto acontece depois de uma entrevista que fizemos no Palácio de Miraflores a Nicolás Maduro. Mostrei um vídeo a Nicolás Maduro de umas crianças a comerem de um camião do lixo. Ele não gostou e acabou ali a entrevista, levantou-se e foi-se embora. E nesse momento eu disse-lhe: "é isso que fazem os ditadores, não os democratas", explica o pivot do canal hispânico de televisão. A relação entre o governo de Maduro e os meios de comunicação social ocidentais há muito que é tensa. Este tipo de detenções, chamemos-lhes de curta-duração, seguidas de deportação, tornaram-se comuns. As crispações entre Caracas e Washington são também conhecidas e agudizaram-se com o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino do país, pelas autoridades locais.
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