O jornalismo tem destas técnicas - nos títulos - que
tornam "diferentes" notícias cujo conteúdo é igual. É a velha questão
do copo meio-cheio ou do copo meio-vazio. O problema é que estas técnicas estão
cada vez mais vulgarizadas e assentes em deliberadas manipulações que têm a ver
com o jornalismo de rigor e deontologicamente distante de grupos de interesses
ou de pressão. Talvez por isso, porque estes comportamentos que distorcem ou
alindam a realidade não passam despercebidos aos leitores, a comunicação social
portuguesa está atolada numa crise ameaçadora que levou o próprio Presidente
da República as defender medidas radicais muitas delas passando por uma
provável intervenção do Estado no sector. O debate está lançado mas até que
sejam tomadas decisões, a deontologia essa tem que pairar firme acima de todos
estes interesses estranhos que se movem associados ao espaço mediático e com
intenções nem sempre perceptíveis à primeira vista (LFM)
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