Nos primeiros 224 dias deste ano, isto é, entre 1 de janeiro e 13 de agosto, foram mortas 9.927 pessoas na Venezuela. O Observatório Venezuelano de Segurança, organismo do Ministério do Interior, Justiça e Paz, divulgou que foram assassinadas 9.927 pessoas na Venezuela entre 1 de janeiro e 13 de agosto. Os Estados venezuelanos de Miranda, Arágua e Zúlia são os que registaram mais homicídios ao longo das primeiras 32 semanas de 2017, com 1.816, 1.032 e 1.005, respetivamente. Quanto à taxa de homicídios, Miranda e Arágua registam 56 por cada 100 mil habitantes e Zúlia 24.
Na quarta posição está o Estado de Carabobo, com 945 homicídios, seguindo-se Bolívar, com 819, o Distrito Capital, com 803, Lara, com 450, Sucre, com 327, Monágas, com 209, Anzoátegui, com 285, Barinas, com 251, Guárico, com 238, e Trujillo, com 234.
Os dados incluem ainda os Estados de Táchira (226), Falcón e Portuguesa (cada um com 200), Yaracuy (154), Apure (135), Mérida (116), Amazonas (113), Cojedes (88), Vargas (75), Nova Esparta (60) e Delta Amacuro (46).
Na Venezuela, no mesmo período, registaram-se 114.913 outros delitos, que incluem resistência à autoridade, lesões pessoais, furto, roubo de viaturas, assaltos, sequestro e violação.
O Estado de Miranda, seguido pelo Distrito Capital, Carabobo, Arágua e Lara lideram no que respeita a outros delitos, com 16.526, 12.952. 10.991. 7.768 e 6.448 delitos, respetivamente.
Segundo os dados, o objeto mais usado para cometer delito é a arma de fogo (92,5%), seguindo-se as armas brancas (4,5%), surgindo depois a força física ou material inflamável, com 1,5%.
O ajuste de contas (vingança) foi o principal motivo para os homicídios (74,6%), seguido pelo roubo (16,4%). Em 7,5% não foi possível determinar a causa, que em 1,5% dos casos foi a rixa (Lusa)
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